Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do riacho Noé Trajano, em Patos - PB (Brasil)
DOI :
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.262570Mots-clés :
Copernicus, geoprocessamento, QGISRésumé
A caracterização morfométrica de bacias hidrográficas gera produtos que possibilitam realizar avaliações e diagnósticos prévios sobre potenciais e limitações dos recursos hídricos que são fundamentais para a gestão e o planejamento. O presente estudo teve como objetivo realizar a caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do riacho Noé Trajano, em Patos - PB (Brasil). O estudo morfométrico foi realizado quanto a sua geometria, hidrologia e relevo, aplicando-se técnicas de geoprocessamento. Para isso, foi utilizado o modelo digital de elevação Copernicus, que possui resolução espacial de 30 metros, e o sistema de informação geográfica QGIS. A partir dos resultados foi possível constatar que a bacia do riacho Noé Trajano apresenta um formato alongado. Após analisar os fatores de forma e compacidade, observou-se que a bacia possui uma baixa probabilidade de inundações e uma tendência para o surgimento de novos cursos d'água. Os índices de circularidade e razão de elongação forneceram insights sobre a forma do rio, que pode variar entre intermediária, circular ou altamente alongada. Espera-se com esse trabalho poder contribuir com os órgãos gestores na tomada de decisões para com a bacia hidrográfica do riacho Noé Trajano.
Références
ALVARES, C. A. et al. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Stuttgart, v. 22, n. 6, p. 711–728, 2013. DOI: https://doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507. Disponível em: https://www.schweizerbart.de/papers/metz/detail/22/82078/Koppen_s_climate_classification_map_for_Brazil. Acesso em: 28 maio. 2025.
ALVES, A. T. A.; BARROS, V. H. de O. Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do Riacho das Garças, Pernambuco, Brasil. Revista Semiárido De Visu, Petrolina, v. 9, n. 2, p. 131–142, 2021. DOI: 10.31416/rsdv.v9i2.236. Disponível em: https://revistas.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/236. Acesso em: 29 maio. 2025.
ALVES, M. L. P. R. Aplicação do modelo Height Above the Nearest Drainage (HAND) para análise de inundação na bacia hidrográfica do rio Cuiá, João Pessoa, Paraíba, Brasil. Trabalho de conclusão de curso – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2019.
ALVES, W. S. et al. Morfometria da bacia Hidrográfica do Rio Verdinho, Sudoeste de Goiás, Brasil. Revista Brasileira de Geografia Física, Recife, v. 13, n. 7, p. 3636-3658, 2020. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v13.07.p3636-3658. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/rbgfe/article/view/244392. Acesso em: 28 maio. 2025.
BATISTA, D. F. et al. Caracterização Morfométrica da bacia hidrográfica do Ribeirão Santo Antônio - GO. Geoambiente, [S. l.], v. 1, n. 29, p. 15-35, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i29.50882. Acesso em: 01 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i29.50882. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/geoambiente/article/view/50882/. Acesso em: 28 maio. 2025.
COLIADO, P. H. S.; SIMONETTI, V. C.; CUNHA, D. C. Avaliação das características físicas da bacia hidrográfica do Rio Pariquera-Açu no Baixo Ribeira De Iguape (SP). Holos Environment, Rio Claro, v. 20, n. 3, p. 320-334, 2020. DOI: https://doi.org/10.14295/holos.v20i3.12386. Disponível em: https://www.cea-unesp.org.br/holos/article/view/12386. Acesso em: 28 maio. 2025.
CUNHA, E. R.; BACANI, V. M. Influência da resolução MDE na caracterização morfométrica de bacia hidrográfica. Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v. 29, n. 59, p. 1029-1043, 2019. DOI: https://doi.org/10.5752/p.2318-2962.2019v29n59p1029. Disponível em: www.periodicos.pucminas.br/geografia/article/download/19655/15847/77259. Acesso em: 28 maio. 2025.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Mapa de solos do Brasil. Brasília: EMBRAPA, 2020. Disponível em: https://geoinfo.cnps.embrapa.br/layers/geonode%3Abrasil_solos_5m_20201104. Acesso em: 20 abr. 2024.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Cidades e estados. 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pb/patos.html. Acesso em: 10 mar. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA – INMET. Normais climatológicas do Brasil. Brasília: INMET, 2022. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/normais. Acesso em: 20 abr. 2024.
LIMA, A. S.; PIMENTEL, M. A. S.; VALE, J. R. B. Análise Morfométrica da bacia hidrográfica do rio Marapanim, Pará: estudo aplicado ao planejamento ambiental e análise integrada da paisagem. Revista Brasileira de Geografia Física, Recife, v. 14, n. 04, p. 2071-2086, 2021. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v14.4.p2071-2086. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/rbgfe/article/view/244772. Acesso em: 28 maio. 2025.
LIMA, W. J. R.; SANTOS, F. A.; CRUZ, M. L. B. Análise dos parâmetros morfométricos da sub-bacia hidrográfica do Riacho Caraúna, em Quixeramobim (Ceará). Geoambiente, [S. l.], v. 1, n. 29, p. 1-14, 2018. DOI: https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i29.42567. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/geoambiente/article/view/42567. Acesso em: 28 maio. 2025.
MELO, D. O. S. et al. Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do rio Real pelo uso de dados SRTM e tecnologias SIG. Revista brasileira de geografia física, Recife, v. 13, n. 7, p. 3553-3570, 2020. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v13.07.p3554-3570. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/rbgfe/article/view/245050. Acesso em: 28 maio. 2025.
PEREIRA, B. W. F. et al. Geotecnologias com apoio de índices morfométricos para a caracterização da bacia hidrográfica do rio peixe-boi, Nordeste Paraense. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v. 11, n. 22, 1351-1372, 2015. DOI: https://doi.org/10.18677/Enciclopedia_Biosfera_2015_165. Disponível em: https://www.conhecer.org.br/enciclop/2015c/agrarias/geotecnologias.pdf. Acesso em: 20 maio. 2025.
PESSOA NETO, A. G. et al. Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do rio Jaboatão, em Pernambuco, utilizando Modelos Digitais de Elevação provenientes de sensor LiDAR. Journal of Hyperspectral Remote Sensin, Recife, v. 11, n. 4, p. 242-253, 2021. DOI: https://doi.org/10.29150/2237-2202.2021.252364. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/jhrs/article/view/252364. Acesso em: 17 maio. 2025.
RAIOL, L. L. et al. Caracterização Morfométrica da bacia Hidrográfica do Rio Caripi, Zona Costeira Amazônica. Revista brasileira de Geografia física, Recife, v. 15, n. 5, 2354-2370, 2022. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v15.5.p2354-2370. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/rbgfe/article/view/252534. Acesso em: 28 maio. 2025.
SANTOS, D. S. Avaliação do desempenho de telhados verdes no amortecimento de vazões de pico da bacia do riacho Noé Trajano, em Patos – Pb. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Centro Universitário de Patos - UNIFIP, Patos, 2022.
SILVA, A. F.; FARIAS, C. W. L. A. Análise morfométrica da bacia hidrográfica do Rio Mundaú utilizando o modelo SWAT. Revista Semiárido De Visu, Petrolina, v. 9, n. 2, p. 76-86, 2021. DOI: https://doi.org/10.31416/rsdv.v9i2.216. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertaope.edu.br/index.php/rsdv/article/view/v9n201. Acesso em: 19 maio. 2025.
TÓRNIO, C. A. A.; KEDE, M. L. F. M. Inundações urbanas: análise dos impactos em São Gonçalo (RJ) entre os anos de 2005 e 2018. Revista Brasileira de Climatologia, [S. l.], v. 34, n. 20, p. 813–836, 2024. DOI: https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.17966. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/rbclima/article/view/17966. Acesso em: 23 maio. 2025.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© João Paulo Marçal de Souza, Maria Emelly Batista de Sousa, Yuri Tomaz Neves, Luísa Eduarda Lucena de Medeiros 2025

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.