Uso da geotecnologia na análise morfométrica da bacia hidrográfica do rio Baios

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.257497

Mots-clés :

Geotecnologias, Bacia Hidrográfica, Análise Morfométrica

Résumé

O estudo das bacias hidrográficas possibilita monitorar os ecossistemas devido às suas características de uso do solo. Nesse contexto, entende-se que os fatores fisiográficos são importantes na caracterização, planejamento e manejo de uma bacia hidrográfica, como, por exemplo, caracterizá-la com predisposição ou não a enchentes. Levando em consideração esse contexto, objetivou-se fazer uso de geotecnologia para a obtenção de dados da Bacia Hidrográfica do Rio Baios, por meio da sua análise morfométrica, analisando o uso e ocupação do solo da bacia e das áreas de preservação permanentes das nascentes. Enquanto método, utilizou-se os softwares QGis, de plataforma livre e ArcGIS.10.8. Os resultados mostram que essa região possui um relevo ondulado, pequenos fragmentos de floresta e uma baixa predisposição natural para a ocorrência de eventos relacionados a enchentes.

Bibliographies de l'auteur

Odirvan Gritti, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Especialista em Georreferenciamento de Imóveis Rurais e Urbanos pela Universidade Regional Integrada (URI). Mestrando em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bolsista CAPES

Daniela Boza, Universidade de Passo Fundo (UPF)

Bacharel em Filosofia pelo Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE). Gestora Ambiental pelo Centro Universitário Internacional (Uninter). Especialista em Perícias e Auditoria Ambiental pelo Centro Universitário Internacional (Uninter). Mestra em Ciências Ambientais pela Universidade de Passo Fundo (UPF)

Romario Trentin, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) campus de Santa Maria.

Références

AHER, P. D.; ADINARAYANA, J.; GORANTIWAR S. D. Quantification of morphometric characterization and prioritization for management planning in semi-arid tropics of India: A remote sensing and GIS approach. Journal of Hydrology, v. 511, p. 850–860, 2014.

ALBUQUERQUE, Adoréa Rebello da C. Bacia hidrográfica: unidade de planejamento ambiental. Revista Geonorte, v. 3, n. 7, p. 201-209, 2012.

ALMEIDA, JBG; FONSECA, JMA; COSTA, LVS; JUVENAL, LHS; CORDEIRO, J.; SANTIAGO, GLA. Utilização de técnicas de sensoriamento remoto para análise morfométrica da sub-bacia do Ribeirão do Peixe, Itabira-MG. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.], v. 11, n. 5, pág. e5211527770, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.27770. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27770. Acesso em: 22 jun. 2022.

ARAÚJO, João Paulo de Carvalho; SILVA, Francisco de Assis Dourado da; NAZAR, Thallita Isabela Silva Martins. Uso de Técnicas Geomorfométricas para Identificação dos Padrões de Relevo na Bacia do Rio Preto, no Planalto Ocidental Paulista. Sociedade & Natureza, v. 34, 2022.

BAPTISTA, Octávio Glauco Soares; NASCIMENTO, Lucio Fabio Cassiano. Água potável: escassez e gestão do consumo em condomínios residenciais metropolitanos. Drinking water: scarcity and consumption management in metropolitan residential buildings. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 1, p. 8384-8397, 2022.

BELTRAME, A. V. Diagnóstico do meio ambiente físico de bacias hidrográficas: modelo de aplicação. Florianópolis: UFSC, 112 p. 1994.

BERTOLINI, William Zanete; DEODORO, Sandra Cristina; ZAMBOT, Nadialine. Análise morfométrica do relevo da região hidrográfica da Várzea–Alto Rio Uruguai (RS). Geosciences= Geociências, v. 40, n. 1, p. 83-99, 2021.

BITTENCOURT, Daniela Zanetti. Dinâmica e análise de fragilidade ambiental, banhado da reserva biológica de São Donato-RS. 2017.

BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Institui o novo código florestal brasileiro.

CALEGARI, L.; Martins, S. V; Gleriani, J. M.; Silva, E.; Busato, L. C. 2010. Análise da dinâmica de fragmentos florestais no município de Carandaí, MG, para fins de restauração florestal. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.34, n.5, p.871-88.7.

CÂMARA, G. et al. Anatomia de sistemas de informação geográfica. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1996.

CARDOSO, C. A.DIAS, H. C. T.,SOARES, C. P. B.,MARTINS, S. V. (2006) Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do rio Debossan, Nova Friburgo -RJ. Revista Árvore, 30(2), 241-248.

COSTA, Fábio Rodrigues; ROCHA, Márcio Mendes. Geografia: conceitos e paradigmas-apontamentos preliminares. Revista Geomae, v. 1, n. 2, p. 25-56, 2010.

CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia Fluvial. Editora: Edgard Blucher, Vol. 1, São Paulo, 1981.

CPRM, Companhia de Pesquisa de Recursos. Minerais-Serviço Geológico do Brasil. Geodiversidade do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: Programa Geologia do Brasil-Levantamentos da Geodiversidade, 2010.

DA SILVA, Elmo Rodrigues. O curso da água na história: simbologia, moralidade e a gestão de recursos hídricos. 1998. Tese de Doutorado. Tese de doutoramento, Escola Nacional de Saúde Pública.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -EMBRAPA. (1995) Procedimentos normativos de levantamentos pedológicos: normas em uso pelo SNLCS. Brasília, Serviço de Produção de Informação.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Súmula da 10. Reunião Técnica de Levantamento de Solos. Rio de Janeiro, 1979. 83p.

ESTEVAM, André Luiz Dantas; MAIA, Diego Corrêa. Morfometria e enchentes urbanas na bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe, Salvador-BA. Geopauta, v. 6, p. e10755-e10755, 2022.

FEITOZA, Maria Alice Britto. Aplicação de modelo de simulação hidrológica com regionalização de parâmetros para regiões semiáridas. 2021. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco.

FRAGA, M. S.; FERREIRA, R. G.; SILVA, F. B.; VIEIRA, N. P. A.; SILVA, D. P.; BARROS, F. M.; MARTINS, I. S. B. Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do Rio Catolé Grande, Bahia, Brasil. Nativa, v. 2, n. 4, p. 214-218, 2014. Disponível em: http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/nativa/article/view/1785/ Doi: 10.14583/2318-7670.v02n04a05.

HIRATA, Ricardo et al. A revolução silenciosa das águas subterrâneas no Brasil: uma análise da importância do recurso e os riscos pela falta de saneamento. [São Paulo]: Instituto Trata Brasil. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/e7d9e125-7b22-4706-915b-a397f8a91784/2928658.pdf. Acesso em: 20 jan. 2023. 2019.

HORTON, R. E. Erosional development of streams and their drainage basins: hydrophysical approach to quantitative morphology. Geological Society of America Bulletin.v. 56, v. 3, p. 275-370, 1945.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Noções Basicas de Cartografia. Rio de Janeiro: Ed. Do IBGE, 1998. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_noçoes/indice.htm. Acesso em: 25 de novembro de 2022.

LIMA, R.A.P. A ação do homem nos ecossistemas. Rio de Janeiro: FGV, 1979.

LIMA NETO, Vicente de Sousa. Análise da implantação de reservatórios de amortecimento de cheias e de aproveitamento de água pluvial em lotes urbanos. 2021.

MAIA, Nilson Borlina et al. Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. Univ Pontifica Comillas, 2001.

Projeto MapBiomas. Coleção 7 da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil. Disponível em: https://mapbiomas.org/download. Acessado em: 12 de novembro de 2022.

MARQUES, Guilherme Fernandes et al. Os serviços de gestão de recursos hídricos. Revista de Gestão de Água da América Latina, v. 19, n. 2022, 2022.

PEREIRA, Pedro Henrique Vaz et al. Nascentes: Análise e discussão dos conceitos existentes. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 7, n. 2, 2011.

SALAS-SALVADÓ, Jordi et al. Importancia del consumo de água en la salud y la prevención de la enfermedad: situación actual. Nutrición Hospitalaria, v. 37, n. 5, p. 1072-1086, 2020.

SAMPAIO, Jose Rideo; TORRES, Drª Eloíza Cristiane. Proteção de nascentes. Programa de desenvolvimento educacional. Cadernos PDE, Versão online, Vol. II, Londrina, 2016.

SEMA, Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Rio Grande do Sul. Disponível em: https://sema.rs.gov.br/bacias-hidrograficas. Acessado em 10 de julho de 2022.

SILVA, A. de B. Sistemas de informações georreferenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: Ed.da Unicamp, 1999. p.27.

SILVAJ. S., BessaN. onçalves F. de, FagundesF., SchmittE., & CostaB. S. S. (2018). Análise Morfométrica da Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio como instrumento de apoio à gestão de recursos hídricos. REVISTA CEREUS, 10(4), 284-297. Recuperado de http://www.ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/2044.

SOARES, Stela de Almeida. Gestão de recursos hídricos. Curitiba:InterSaberes, 2015.

SOARES, L. S.; LOPES, W. G. R.; CASTRO, A . C. L.; ARAUJO, G. M. C.; ARAÚJO, G. M. C. Análise morfométrica e priorização de bacias hidrográficas como instrumento de planejamento ambiental integrado. Revista do Departamento de Geografia, v. 31, p. 82-100, 2016. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/107715/ Doi: 10.11606/rdg.v31i0.107715.

SOARES, Leonardo Silva et al. Análise morfométrica e priorização de bacias hidrográficas como instrumento de planejamento ambiental integrado. Revista do Departamento de Geografia, v. 31, p. 82-100, 2016.

SOBRINHO, T. A. et al. Delimitação automática de bacias hidrográficas Utilizando dados SRTM. Eng. Agr., Jaboticabal, v. 30, n. 1, p. 46-57, Jan/Fev. 2010. Disponível em <https://www.scielo.br/j/eagri/a/BCFw7SYRfd8scZBTt7pKmsG/?format=pdf&lang=pt>. Acessado em 20 de janeiro de 2023.

SCHUMM S. A. Evolution of drainage systems and slopes in badlands of Perth Amboy. Geological Society of America Bulletin, v. 67, p. 597-646, 1956.

STRAHLER, A. N. Quantitative analysis of watershed geomorphology. Transaction of American Geophysical Union. v. 38, p. 913-20, 1957.

TEODORO, V. L. I.; TEIXEIRA, D.; COSTA, D. J. L.; FULLER, B. B. Conceito de bacia hidrográfica e a importância da caracterização morfométrica para o entendimento da dinâmica ambiental local. Revista Uniara, n. 20, p. 137-156, 2007.

TONELLO, K. C. (2005) Análise hidroambiental da bacia hidrográfica da cachoeira das Pombas, Guanhães, MG. 2005. 69p. Tese (Doutorado em Ciências Florestal). Universidade Federal deViçosa, Viçosa.

TONELLO, K. C.; DIAS, H. C. T.; SOUZA, A. L.; RIBEIRO, C. A. A. S.; LEITE, F. P. Morfometria da bacia hidrográfica da Cachoeira das Pombas, Guanhães – MG. Revista Árvore, v. 30, n. 5, p. 849-857, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622006000500019 Doi: 10.1590/S0100-67622006000500019.

VALENTE, Osvaldo Ferreira; GOMES, Marcos Antônio. Conservação de nascentes: hidrologia e manejo de bacias hidrográficas de cabeceiras. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005.

VILLELA, S.M. MATTOS, A. (1975) Hidrologia aplicada. Mcgraw Hill, 250 p.

ZWOLIŃSKI, Zbigniew; GUDOWICZ, Joanna. Geomorphometric analysis of morphoclimatic zones on the Earth. methods, v. 4, n. 5, p. 12, 2015.

Publiée

2023-10-11

Comment citer

Gritti, O., Boza, D., & Trentin, R. (2023). Uso da geotecnologia na análise morfométrica da bacia hidrográfica do rio Baios. Revista De Geografia, 40(2), 179–199. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.257497

Numéro

Rubrique

Artigo Científico