Imperialismo em foco: capital financeiro e recrudescimento da expropriação
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2017.229353Abstract
O presente artigo objetiva decodificar o imperialismo contemporâneo, compreendendo-o como a forma em que se substancializam o conteúdo das relações capitalistas hegemonizadas pelo capital financeiro e sua face mais usurária, o capital fictício. Busca-se revelar as maiúsculas contradições do imperialismo contemporâneo e seus efeitos eminentemente deletérios para a humanidade, sem perder de vista seu caráter processual e histórico. Tem-se como ponto de partida a interpenetração de capitais sem precedentes na história, desde a desregulamentação monetária e fiscal do último quartel do século XX, que promoveu um regime de acumulação singular, pautado hegemonicamente na valorização D-D’, bem como, na emergência de transnacionais cujo raio de valorização do capital perpassa diversas escalas geográficas. Os países considerados periféricos passaram a integrar o sistema imperialista mundial e concorrem para a valorização do valor nos mais diversos rincões do planeta. Dessa feita, pode-se afirmar que o imperialismo contemporâneo recrudesceu seu caráter expropriador, com o impulso à mobilidade do capital financeiro, especialmente, o capital fictício, e o envolvimento de corporações de diferentes matizes e formações sociais em seu seio.
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