El saber tradicional como episteme popular pernambucana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.262422

Palabras clave:

saberes tradicionales, Epistemología del Sur, territorios campesinos, Pernambuco

Resumen

En este ensayo, discutimos como los conocimientos de los pueblos campesinos tradicionales aportan respuestas a la búsqueda de formas de vida menos degradantes para la naturaleza. Este reconocimiento es parte del proceso de descolonización del conocimiento/pensamiento. Al observar los conocimientos ancestrales, podemos comprender las relaciones entre los pueblos campesinos tradicionales y la naturaleza. En este proceso, se tiene en cuenta la percepción, la creatividad y la sensibilidad para afrontar las más diversas condiciones fisiográficas. Nos interesa estudiar el espacio agrario de Brejo da Madre de Deus - PE, buscando comprender el proceso de territorialización de la Agroecología y correlacionar los supuestos teórico-metodológicos con la realidad objetivo-subjetiva. Esta elección se debe al impulso para la difusión de la Agroecología en Pernambuco ocurrido a finales de los años 1990. Pretendemos demostrar que las prácticas agroecológicas llevadas a cabo por campesinos de la citada mesorregión coadyuvan en un proceso de valorización de los saberes populares tradicionales, como agente transformador de la realidad en los territorios campesinos. Se utilizaron metodologías de base cualitativa, como la investigación participativa y el diálogo de saberes. Finalmente, en los territorios campesinos agroecológicos brejenses, la diversidad biológica se vincula a la diversidad sociocultural en la construcción de relaciones sociedad-naturaleza más simétricas y proporcionales para lograr mejores condiciones de vida.

Biografía del autor/a

Izabela Cristina Gomes da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em Geografia (PPGG/UFC), Professora Substituta do Departamento de Ensino e Currículo da UFPE

Citas

ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 5ª ed. - Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

ALTIERI, M. A. Agroecology: the scientific basis of alternative agriculture. Colorado: Westview Press, Boulder, 1987.

ALTIERI, M. A.; HECHT, S. B. Agroecology and small farm development. Boaca Raton: CRC Press, 1989.

ANDRADE, M. C. de. Condições naturais e sistemas de exploração da terra no estado de Pernambuco. Boletim Paulista de Geografia. Outubro de 1967, N.° 4, 63-84 pp. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1179. Acesso em: 20 set. 2019.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BRANDÃO, C. R.; BORGES, M. A pesquisa participante: um momento da educação popular. Revista Ed. Popular, Uberlândia, v. 6, p.51-62. jan./dez. 2007.

CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Serviço Geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Brejo da Madre de Deus, estado de Pernambuco. Organizado [por] MASCARENHAS, J. et al. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

FIGUEIREDO, M. A. B. Una estrategia de desarrollo local desde las experiencias agroecológicas de la región cañera pernambucana - Brasil, Tese de Doutorado, Programa de Doctorado en Agroecología, Universidad de Córdoba, Córdoba, España, 2010, 273 p.

FORO INTERNACIONAL DE AGROECOLOGIA. Declaração do Foro Internacional de Agroecologia, Centro de Nyéléni, Mali, 12 de março de 2015. Disponível em: http://www.fao.org/family-farming/detail/es/c/341391/. Acesso em: 15 set. 2016.

HAESBAERT, R. Territórios alternativos, São Paulo: Contexto, 2006.

HECHT, S. B. Environment, development and politics: capital accumulation and the livestock sector in eastern Amazonia. World Development, v. 13, Issue 6, June 1985, 663-684 pp. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/0305750X85901147. Acesso em: 10 abr. 2017.

IBGE. Monografias municipais: Nordeste – Pernambuco, Brejo da Madre de Deus. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Governo Federal do Brasil, Brasília – DF, 2017.

KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1999.

LEFF, E. Complexidade, Racionalidade Ambiental e Diálogo de Saberes, Revista Educação & Realidade, UFRGS, Porto Alegre, 34(3): 17-24, set/dez 2009. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/9515. Acesso em: 06 ago. 2017.

LEFF, E. Aventuras de la epistemología ambiental: de la articulación de ciencias al diálogo de saberes. México: Siglo XXI, 2011.

MACÁRIO, E. M. Complexidade e riscos no uso de agrotóxicos na agricultura: novas perguntas para velhas questões. Dissertação, Mestrado em Saúde Pública do Departamento de Estudos em Saúde Coletiva NESC/CPqAM/FIOCRUZ, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2001, 140 p.

MARQUES, M. I. M. Agricultura e campesinato no mundo e no Brasil: um renovado desafio à reflexão teórica. In: PAULINO, E. T.; FABRINI, J. E. (Org.) Campesinato e territórios em disputa, 1ª edição. Editora Expressão Popular, São Paulo, 2008, 49- 78.

MARTÍNEZ-TORRES, M.; ROSSET, P. Diálogo de saberes en La Vía Campesina. Soberania alimentaria y agroecología, vol. 1, n.º 13, enero - junio 2016. Disponível em: https://www.ceccam.org/sites/default/files/Dialogo%20de%20saberes%20en%20la%20via%20campesina-%20soberania%20alimentaria%20y%20agroecologia.pdf. Acesso em: 10 out. 2019.

MIGNOLO, W. D. Hacia la cartografía de un nuevo mundo: pensamiento descolonial y desoccidentalización. Otros Logos: Revista de Estudios Críticos. Centro de Estudios y Actualización en Pensamiento Político, Decolonialidad e Interculturalidad, Universidad Nacional del Comahue, Argentina, 2012, 237-267 pp. Disponível em: http://www.ceapedi.com.ar/otroslogos/Revistas/0003/13.%20Carballo.pdf. Acesso em: 17 Set. 2018.

MIGNOLO, W. D. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange Ribeiro de Oliveira. - Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

MONTE, E. História ambiental do(s) Agreste(s) de Pernambuco: as ações humanas no ambiente natural sob a ótica dos indígenas e dos estudos acadêmicos (Séculos XIX - XX). Fronteiras: Revista Catarinense de História [on-line], Florianópolis, Nº 23, Vol. 23, p.99-125, 2014.

Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/8108/5277. Acesso em: 09 mai. 2019.

PAKKASVIRTA, Jussi. Legados bolivarianos para la democracia y la integración. Araucaria. Revista Iberoamericana de filosofía, política y humanidades, Año 5, Nº 10, 2003, 143-167 pp. Disponível em: http://www.red-redial.net/pt/revistaaraucariarevistaiberoamericanadefilosofiapoliticayhumanidades-108-2003-0-10.html. Acesso em: 23 ago. 2019.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, E. (Comp.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, Buenos Aires, Argentina. Julio de 2003. 246 p. 201-246 pp.

RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

ROSSET, P. A territorialização da Agroecologia na disputa de projetos, e os desafios para as escolas do campo. In: RIBEIRO et al. (org.). Agroecologia na educação básica: questões propositivas de conteúdo e metodologia. 1ª ed. – São Paulo: Outras Expressões, 2017, 83-92 p.

SALES, T. Agreste, agrestes: transformações recentes na agricultura nordestina. Rio de Janeiro: Paz e Terra; São Paulo: Ed. Brasileira de Ciências, 1982.

SAQUET, M. A. Por una geografía de las territorialidades y las temporalidades: una concepción multidimensional orientada a la cooperación y el desarrollo territorial, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, 1ª edición, Universidad Nacional de La Plata, La Plata – Argentina, 2015.

SHANIN, T. La clase incómoda: Sociología política del campesinado en una sociedad en desarrollo - Rusia (1910-1925) – Alianza Editorial – Madrid, 1983.

SOLÁ PÉREZ, M. R-existências dos camponeses/as do que hoje é Suape: justiça territorial, pós-desenvolvimento e descolonialidade pela vida. Tese de Doutorado - Universidade Federal de Pernambuco, CFCH, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Recife, 2016, 253 p.

TARDIN, J. M. Considerações sobre o Diálogo de Saberes (mímeo). São Paulo: Escola Latino-Americana de Agroecologia, 2006.

TOLEDO, V. A agroecologia é uma revolução epistemológica, Revista Agriculturas, v. 13, n. I, março 2016, p. 42-45. Disponível em: http://aspta.org.br/wpcontent/uploads/2016/06/V13N1_Artigo-7-Entrevista-Victor-MToledo.pdf. Acesso em: 02 out. 2017.

Publicado

2025-07-17

Cómo citar

Silva, I. C. G. da. (2025). El saber tradicional como episteme popular pernambucana. Revista De Geografia, 42(2), 22–47. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.262422