Infleciones decoloniales sobre la región cultural del Noreste agrario de la costa descritas por Manuel Diégues Júnior
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.264201Palabras clave:
regiones culturales, Manuel Diégues Júnior, colonialidad del conocimiento, noreste agrario, descolonialidadResumen
Este artículo tiene como objetivo reconocer, decodificar y traducir, desde una perspectiva decolonial, la colonialidad del poder y del conocimiento expresada en la cartografía contenida en el libro “Regiões Culturais do Brasil”, iniciado por el antropólogo Manuel Diégues Júnior, en 1960, y que aborda, incluso antes que la geografía en ese contexto, un bosquejo antropológico y cultural de las regiones del país. Al analizar, basándose en el método hermenéutico, la caracterización del Nordeste Agrario de la Costa, una de las regiones culturales enumeradas por el autor y espacio regional central de la discusión, el artículo identifica construcciones intersubjetivas que describen y caracterizan la región, refiriéndose a concepciones cristalizadas en el imaginario colectivo y en gran parte cargado de preceptos forjados en el nostálgico y romantizado pasado colonial cañero, que tiene a Gilberto Freyre como uno de los principales exponentes y fuerte influenciador en la obra de Diégues Júnior. Al verificar en el libro objeto de investigación signos evidentes de orientaciones que remiten a la construcción del imaginario regional, a partir de concepciones ancladas en lo que llamamos la Colonialidad del Saber, buscamos activar los procesos de inflexiones críticas sobre las caracterizaciones y descripciones. presentados y, subsidiados por la perspectiva decolonial, reposicionando posturas fuera de lugar en su tiempo que aún insisten en mantener regulaciones que suenan retrógradas a los contextos actuales, aunque todavía son constantemente retroalimentadas por sesgos narrativos reaccionarios.
Citas
CASANOVA, P. G. Colonialismo interno (uma redefinição). Buenos Aires: CLACSO, 2007. p. 431 - 458. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/formacion-virtual/20100715084802/cap19.pdf. Acessado em: 17/01/2024.
DIÉGUES Júnior, M. População e açúcar no Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro - RJ, Comissão Nacional de Alimentação, 1954. p. 236
DIÉGUES Júnior, M. Regiões Culturais do Brasil. Rio de Janeiro - RJ, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), Série VI - Sociedade e Educação - v.2, p. 535, 1960.
FREYRE, G. Manifesto regionalista. 7 ed. Recife: FUNDAJ, Ed. Massangana, 1996. p. 47-75.
FREYRE, G. Nordeste. Aspectos da Influência da Cana sobre a Vida e a Paisagem do Nordeste do Brasil. 1a edição digital ePub - São Paulo: Global, 2013. 236 p.
HAESBAERT, R. Território e descolonialidade : sobre o giro (multi) territorial/de(s)colonial na América Latina . 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires : CLACSO ; Niterói : Programa de Pós-Graduação em Geografía ; Universidade Federal Fluminense, 2021. 393 p. Libro digital, PDF. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20210219014514/Territorio-decolonialidade.pdf. Acessado em: 20 de fev. de 2024.
HAESBAERT, R. Regionalizações brasileiras: antigos legados e novos desafios. Confins [Online], n. 44, s.p., 2020. Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/26401. Acesso em: 15 de dezembro de 2023.
LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 1a ed. 31a reimpr. - Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
MIGNOLO, W. COLONIALIDADE O lado mais escuro da modernidade. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - RBCS Vol. 32 n° 94 junho/2017: e329402 - p. 2-18. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/nKwQNPrx5Zr3yrMjh7tCZVk/?lang=pt. Acesso em: 03 de junho de 2024.
MÉLO, M. F. S. O rescaldo da cana: inflexões decoloniais sobre a colonialidade do saber retratada na região cultural do Nordeste Agrário do Litoral por Manuel Diégues Júnior. 2022. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50308. Acesso em: 03/06/2024
MINTZ, S. W. O poder amargo do açúcar: produtores escravizados, consumidores proletarizados / organização de tradução Christine Rufino Dabat. Recife: ed. Universitária da UFPE. Versão para eBook. 2003. 221 p. Disponível em: https://editora.ufpe.br/books/catalog/view/473/463/1393. Acessado em: 27 de jul. de 2021.
OLIVEIRA, F. Elegia para uma re(li)gião: SUDENE, Nordeste, Planejamento e conflitos de classes. 3. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981. 132 p.
QUIJANO, A. Colonialidad del poder e clasificación social. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago.; GROSFOGUEL, Ramón. (Org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 93-126.
SANTOS, B. S. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, Outubro 2002: 237-280. Disponível em: http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/pdfs/Sociologia_das_ausencias_RCCS63.PDF. Acessado em: 23/02/2022
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Mário Ferreira da Silva Mélo, Caio Augusto Amorim Maciel

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.