Ambientalismo, Povos Indígenas e Comunidades “Tradicionais”: aspectos políticos e sócio-territoriais

Autores

  • Sandoval dos Santos Amparo FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO

Resumo

Este ensaio apresenta a contribuição do projeto de pesquisa sobre cidadania, qualidade e avaliação do bem estar físico e psicológico de populações e comunidades indígenas e tradicionais da Amazônia, o qual o autor participou como colaborador, em sua área de atuação (povos indígenas). Apresenta os interesses envolvidos no discurso do desenvolvimento sustentável e a complexa geopolítica que se encadeia a partir destes interesses, envolvendo ONGs, ambientalismo e populações tradicionais. Sem negar os direitos destes povos, traça um olhar crítico sobre este cenário, demonstrando como o ambientalismo contemporâneo se insere no contexto geográfico descrito por Ruy Moreira (2007), em particular no que diz respeito à insensível natureza sensível. Demonstra ainda como desde o Clube de Roma, o ambientalismo remete ao neomalthusianismo e à perspectiva Fin de Siécle. Aponta ainda como se deu a aproximação entre questão indígena e questão ambiental no Brasil.

Biografia do Autor

Sandoval dos Santos Amparo, FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO

Geógrafo da FUNAI desde 2004. Bacharel e Licenciado em Geografia, UFF, Mestre em Arquitetura e Urbanismo, UnB

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Publicado

15.09.2014

Como Citar

Amparo, S. dos S. (2014). Ambientalismo, Povos Indígenas e Comunidades “Tradicionais”: aspectos políticos e sócio-territoriais. Revista De Geografia, 31(2). Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistageografia/article/view/229127

Edição

Seção

Artigo Científico