Diagnóstico socioambiental em assentamentos rurais para fins de incentivos à restauração ecológica
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.261511Palavras-chave:
extensão universitária, assentamento rurais, recuperação de áreas degradadasResumo
Devido à degradação dos ecossistemas naturais, serviços ecossistêmicos estão sendo perdidos, acarretando urgência por ações de restauração ecológica. Vários aspectos devem ser considerados para o sucesso da restauração, como a participação dos diversos atores sociais, como, por exemplo, os agricultores. Neste estudo, realizamos um diagnóstico socioambiental nas propriedades de agricultores familiares do Território Rural de Identidade Parque das Emas, estado de Goiás. Para tanto, contatamos os agricultores via aplicativo de troca de mensagens, utilizando para a coleta de dados a aplicação de questionário, com questões que abordaram: i. O assentado e a propriedade rural; ii. Caracteres socioeconômicos; iii. Conhecimento da importância das florestas nativas; iv. Predisposição em participar de atividades sobre restauração ecológica. Posteriormente, buscamos: informar os agricultores sobre a legislação florestal brasileira; apresentar motivos e formas de recuperação ambiental; e incentivar ações de recuperação. Foi disponibilizado um segundo questionário, intentando conhecer os seguintes aspectos: i. Sistemas, espécies e culturas que gostariam de cultivar; ii. Desafios à implantação de um sistema agroflorestal; iii. Como a Universidade Federal de Jataí poderia contribuir com tais ações. Dos 32 agricultores participantes, 43,8% moram em Jataí e 81,3% na zona rural. Nas propriedades, a agricultura foi predominante. Os agricultores reconhecem a importância da recuperação de áreas degradadas e da vegetação nativa, principalmente quanto à produção e manutenção da água. Nossos resultados, indicam que existe diversidade produtiva nas propriedades, apontando para a maior sustentabilidade da agricultura familiar. Ademais, os entrevistados reconhecem a importância ambiental, social e econômica da vegetação nativa.
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