Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e promoção de saúde: um olhar a partir do “sistema de objetos” e “sistema de ações”
Resumo
A atual gestão do Governo de Pernambuco vem implantando a ação de expansão espacial das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), as quais vêm trazendo “inovações” ao campo da saúde pública. Mas, considerando que a qualidade de serviço de saúde não diz respeito apenas à existência de unidades de saúde, discutiremos em que medida a atual política pública de saúde, com a implantação das UPAs, está comprometida com a promoção de saúde a partir da abordagem do Sistema de Objetos e Sistema de Ações. A abordagem espacial crítica aqui presente busca o entendimento do papel que as espacialidades desempenham na manutenção de espaços mais ou menos desiguais e isto a partir do objeto espacial e das ações que acontecem a partir dele. Concluiu-se que a espacialização das UPAs parece estar funcionando no sentido de minimizar as desigualdades espaciais, no que tange ao acesso à saúde pública, entretanto a UPA se mostra como uma unidade reprodutora de um serviço público de saúde fragmentado e simplicador, focado apenas na cura de doenças.
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