Mudanças climáticas, eventos extremos e deslocados ambientais: caso Palmares/PE

Autores

  • Afonso Feitosa Reis Neto UFPE
  • Sofia Oliveira de Barros Correia UFPE
  • Stevam Gabriel Alves UFPE
  • Werônica Meira de Souza UFRPE/UFPE
  • Josiclêda Dominiciano Galvíncio UFPE
  • Maria do Socorro Bezerra de Araújo UFPE

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-8052.2018.230750

Palavras-chave:

Enchente, Desastres naturais, Migração ambiental.

Resumo

O estudo das mudanças climáticas auxilia na identificação de eventos extremos e nas suas possíveis consequências para a sociedade. Este trabalho teve como objetivo analisar se o evento meteorológico extremo que ocorreu em Palmares/PE, em junho de 2010, ocasionou o surgimento de refugiados e/ou deslocados ambientais. Para atingir o objetivo proposto foi utilizado o software Climap para analisar os dados meteorológicos, assim como convenções e protocolos da Organização das Nações Unidas que disciplinam a temática das migrações de populações por causas ambientais. Além destes, também foram consultados artigos científicos e informações jornalísticas sobre o episódio ocorrido no estado de Pernambuco. Os resultados indicaram que a precipitação pluviométrica ocorrida à época foi um evento extremo que se diferenciou totalmente dos registros históricos já observados ao longo da série de dados (1964 a 2014), e que em Palmares/PE parte dos indivíduos que saíram do município podem ser considerados deslocados ambientais e não refugiados ambientais.

Biografia do Autor

Afonso Feitosa Reis Neto, UFPE

Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFPE).Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFPE). Bacharel em Direito pela UFPE. Tecnólogo com láurea em Gestão Ambiental pelo IFPE. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). Líder do Grupo de Pesquisa/CNPQ - Laboratório Interdisciplinar Sociedade, Ambiente e Direito (LISA-D). Advogado (OAB/PE).

Sofia Oliveira de Barros Correia, UFPE

Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFPE). Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFS). Graduada em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.

Stevam Gabriel Alves, UFPE

Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFPE).Graduado em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Especialista em Análise Ambiental e Gestão Territorial pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO) e Mestre pelo Programa do Pós-Graduação em Meio Ambiente (PRODEMA) na Universidade Federal de Pernambuco. 

Werônica Meira de Souza, UFRPE/UFPE

Graduação em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba. Mestrado em Meteorologia/Climatologia pela UFPB. Doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2011). Atualmente é professora adjunta IV da Unidade Acadêmica de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Professora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da UFPE

Josiclêda Dominiciano Galvíncio, UFPE

Possui Graduação em Licenciatura Plena de Matemática pela Universidade Estadual da Paraíba. Especializacao em Matematica Aplicada pela Universidade Federal da Paraiba. Especializacao em Estatistica Aplicada a Meteorologia e Climatologia pela Universidade Federal da Paraiba. Mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba. Doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande.Professora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da UFPE.

Maria do Socorro Bezerra de Araújo, UFPE

Pós-doutorado pela School of Environmental Sciences, University of Guelph, Canadá. Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa. Professora Associado II da Universidade Federal de Pernambuco e Membro do Programa em Rede de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

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Publicado

2018-07-31

Edição

Seção

Sociedade e Natureza, Questão Ambiental e Desenvolvimento Territorial Sustentável