Novos paradigmas de governança: protagonismo dos movimentos sociais no contra-fluxo dos grandes projetos urbanos na RMR
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-8052.2019.240788Palavras-chave:
Projetos Urbanos, Movimentos Sociais, Direito à cidade, Governança, Vila Naval.Resumo
Neste artigo propõe-se analisar as formas de mobilização e participação popular organizadas pelos Movimentos Sociais Urbanos tendo em vista a promoção de conexões democráticas de luta e garantia pelo direito à cidade, de modo a se contraporem a apropriação do espaço metropolitano pelos Grandes Projetos Urbanos dentro do contexto recifense. Sendo assim faz-se importante o conhecimento dos processos de organização e participação no Planejamento e Gestão Democrática - Conferências, Conselhos, Assembléias, etc.- que ordenam os conflitos entre as necessidades da população, a ineficiência do Poder Público e o Poder do Mercado Imobiliário. A inserção e até mesmo protagonismo desses atores sociais nos sistemas de Governança, antes dominados pelo Mercado Imobiliário e Poder Público, é resultado das práticas de resistência e luta pelo direito ao espaço urbano. Buscou-se aproximar o conhecimento teórico de um estudo de caso, sendo este o Movimento Resiste Santo Amaro que surge em contrapartida ao Grande Projeto Urbano da Vila Naval (Santo Amaro, Recife-PE).
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