O hidroterritório do rio Capibaribe no instagram e seus conflitos simbólicos
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-8052.2023.241414Palavras-chave:
Instagram, rio Capibaribe, hidroterritório, poder simbólico, conflitosResumo
O instagram é um aplicativo de compartilhamento de fotos mundialmente conhecido, sendo uma plataforma de divulgação de fotos de cidades, lugares, rios e suas margens. Este trabalho vem na perspectiva de estudar o hidroterritório do rio Capibaribe na cidade do Recife, vendo este rio do ponto de vista imagético-discursivo e nas relações de poder simbólico. Inicialmente, utilizou-se da análise dos discursos fotográficos dos usuários do instagram promotores do capital imobiliário e turístico, colocando em questão, as implicações desses discursos na publicidade turística e imobiliária que se faz do rio Capibaribe. Logo em seguida, evidenciou como se dão os conflitos simbólicos, originado nas disputas de narrativas imagético-discursivas entre aqueles usuários que estetizam do rio para o capital imobiliário e turístico e aqueles que estetizam o rio visando a denúncia dos conflitos socioambientais.
Referências
Bianchi, A. C. M. (2017). Discurso fotográfico no Instagram: a cidade de Vitoria sob o olhar de seus usuários. (Dissertação de Mestrado). Retrieved from http://repositorio.ufes.br/handle/10/7073
Bourdieu, P. (2001). O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Cardoso, D. M. (2018). As redes sociais virtuais na formação da imagem turística da Praia de Flecheiras/CE. (Dissertação de Mestrado). Retrieved from http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/37956
Castilho, C. J. M. (2014). Água e espaço urbano em Recife. Interesses sociais e geopolítica interna [Water and Recife’s Urban Space. Social Interests and Local Geopolitical]. Revista Brasileira de Geografia Física, V(7), 597-614. Retrieved from https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/233266/27098
Debord, G. (1997). Sociedade do espetáculo [La société du spectacle]. Rio de Janeiro: Contraponto.
Guattari, F. (1992). Caosmose: um novo paradigma estético [Chaosmose]. São Paulo (SP): Editora 34.
Harvey, D. (2013). A produção das configurações espaciais: as mobilidades do capital e do trabalho [The production of spatial configurations: the geographical mobilities of capital and labour]. In: Harvey, David. Os limites do capital [pp. 546 - 597]. São Paulo: Boitempo.
Leff, E. (2008). Saber ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder [Saber ambiental: Sustentabilidad, racionalidad, complejidad, poder]. Petrópolis, RJ: Vozes.
Lipovetsky, G. Serroy, J. (2015). A Estetização do Mundo: viver na era do capitalismo artista [L’Esthétisation du monde : vivre à l'âge du capitalisme artiste]. São Paulo: Companhia das Letras.
Luz, A. F. (2015). O instagramer e seu discurso multissemiótico na rede social instagram. (Dissertação de Mestrado). Retrieved from http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/825
Nunes, L. (2012). Crise Ambiental e Social em Tempos de capitalismo destrutivo. Marília/SP. Anais do VIII Seminário do Trabalho. Marília: Unesp. V(1). 1-9. Retrieved from https://docs.academicoo.com/user/lenunes23/artigo-leandro_1.pdf
Rancière, J. (2005). A partilha do sensível: estética e politica [Le partage du sensible: esthétique et politique]. São Paulo: EXO experimental org, Ed. 34.
Salazar, M. (2017). Mundos-mosaicos: a estetização do cotidiano no Instagram. (Dissertação de Mestrado). Retrieved from http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25182
Silveira, V. R. (2017). Corpos e beleza no Instagram: estetização em busca de likes. (Dissertação de Mestrado). Retrieved from http://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/20216
Soeiro, I. C. M., Wertheimer, M., Silva, T. P., Bautista, D. C. G., Castilho, C. J. M. (2016). O uso da Retórica ecológica na produção do espaço urbano em cidades latino-americanas: uma revisão da literatura. Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, V(5), N(2), 284-310.
Sontag, S. (2004). Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das letras.
Torres, A. T. (2007). Hidroterritórios (novos territórios da água): os instrumentos de gestão dos recursos hídricos e seus impactos nos arranjos territoriais. (Dissertação de Mestrado). Retrieved from http://www.geociencias.ufpb.br/leppan/gepat/files/hidroterritorios.pdf
Viégas, R. N. (2009). Conflitos ambientais e lutas materiais simbólicas. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, Editora UFPR, N(19), 145-157. doi: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v19i0.13564
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Jeovane da Silveira Fidelis Querino

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.