A lógica do discurso ambientalista empresarial: da extração de sal-gema aos impactos no ambiente urbano
DOI:
https://doi.org/10.46802/rmsde.v9i1.243613Palavras-chave:
mineração, espaço urbano, retórica capitalista, desenvolvimento econômico, impactos socioambientaisResumo
É dentro do contexto de especificidades territoriais que emerge a problemática da pesquisa discorrida. Pois, pela condição inicialmente favorável do recorte urbano de Maceió - Alagoas, a atividade de extração de sal-gema foi instaurada na região. Assim, objetivou-se caracterizar a atividade extrativista de sal-gema realizada em Maceió, apontando as principais problemáticas vivenciadas pela população dos bairros Pinheiro, Bebedouro e Mutange, bem como entender a lógica do discurso reproduzido pela instituição operadora da extração. Deste modo, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais na tentativa de montar um arcabouço teórico sobre a temática, abordando as diferentes concepções da natureza e a influência do capital nas relações socioespaciais. Considerou-se, então, que a atividade mineral desempenhada no território urbano visou à maximização do lucro e não acompanhou a lógica de sustentabilidade reproduzida no discurso ambientalista da empresa. Somado a isso, constatou-se que a realização da atividade propagou impactos socioambientais e econômicos para a população inserida na área analisada.
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