A teoria da crise do capital em Marx e a dimensão ecológica
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2024.264927Palavras-chave:
Crise do capital, Karl Marx, ruptura metabólica, crise ecológica, ecossocialismoResumo
O artigo aborda a relação entre a crise ecológica e a dinâmica do capital, utilizando a teoria marxista das crises para explorar como os processos de acumulação de capital afetam e exaurem os recursos naturais, contribuindo para crises ambientais globais. A discussão parte da crise econômica de 2008 como ponto de análise das contradições do capitalismo, focando na queda tendencial da taxa de lucro e nas crises de superprodução e sobreacumulação. A partir disso, o conceito de "ruptura metabólica" de Marx é usado para explicar como o metabolismo da sociedade com a natureza é rompido pelo capital, resultando em consequências ecológicas irreversíveis. O texto examina as políticas capitalistas que agravam a crise climática e explora alternativas, destacando a necessidade de um sistema de produção racionalmente planejado, controlado por trabalhadores, para restabelecer a harmonia com a natureza.
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