A CRISE DA MODERNIDADE E OS REFLEXOS NO DIREITO CONTEMPORÂNEO
Resumen
A sociedade contemporânea vive sob o manto da modernidade. O paradigma da modernidade está sedimentado em pilares concretos e bem definidos: o racionalismo, o positivismo, o empirismo, o Estado moderno, o ordenamento jurídico – legislado, positivado e imperativo. Ocorre que há uma clara crise na estrutura moderna. A despeito de suas diversas denominações – modernidade líquida, pós-modernidade, modernidade reflexiva – o abalo em suas estruturas é real. Importante analisar, contudo, os reflexos de tal crise no Direito hodierno. Resta saber se tal crise tem reflexos no Direito contemporâneo. Assim, sendo o Direito uma ciência social, claros são os reflexos da crise da modernidade no campo jurídico, em especial, quanto à eficácia do Direito e a capacidade de dar respostas satisfatórias para as questões da sociedade contemporânea. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar as estruturas da modernidade, a crise pela qual passa a modernidade, a pós-modernidade e seus reflexos no Direito contemporâneo. Será utilizado o método analítico e a técnica de pesquisa bibliográfica.Citas
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fonte, 2007.
ARENDT, Hannah. A condição humana. 10ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
BARROSO, Luis Roberto. Fundamentos teóricos e filosóficos do novo direito constitucional brasileiro: pós-modernidade, teoria crítica e pós-positivismo, Salvador, Revista Diálogo Jurídico, CAJ, v. I, nº 6, set. 2001. Disponível em: <http://www.direitopublico.com.br>. Acesso em: 11 jul. 2015.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
______. Modernidade e holocausto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
______. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
______. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
______. Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
BECK, Ulrick; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1997.
BITTAR, Carlos Eduardo Bianca. O Direito na Pós-Modernidade. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
BOBBIO, Norberto; MATEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 11ª ed. Brasília: UNB, 1998, v. I.
DERRIDA, Jacques. Força de lei. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.
HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional: ensaios políticos. São Paulo: Littera-Mundi, 2001.
______. A crise de legitimação do capitalismo tardio. 3ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999.
HOBBES, Thomas. Leviatã. 2ª ed. São Paulo: Martin Claret, 2012.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. São Paulo: Centauro, 2002.
JAPIASSU, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de Filosofia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
LEMERT, Charles. Pós-modernismo não é o que você pensa. São Paulo: Loyola, 2000.
LYOTARD, Jean-François. O pós-moderno. 3ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.
MARCUSE, Herbert. A grande recusa hoje. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
MARX, Karl. O Capital. 3ª ed. Bauru: EDIPRO, 2013.
MONTESQUIEU, Charles de Secondat Baron de. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2010.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Martin Claret, 2013.
SANTOS, Boaventura de Souza. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2001.
______. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con la Revista Académica de la Facultad de Derecho del Recife ("RAFDR"), aceptan los términos siguientes:- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la RAFDR el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) sólo después de publicado en la RAFDR, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).