Releituras de uma obsessão hitchcockiana: origem, imagem, vertigem

Autores

  • Fernando de Mendonça

DOI:

https://doi.org/10.52583/cartema.v6i6.234551

Palavras-chave:

Alfred Hitchcock, Cinema, Influência.

Resumo

Recuperar o tempo, resgatar a experiência, aprofundar a consciência do estado criativo na valoração de lembranças que insistem pelo retorno, pela revisitação constante e permanente, são prerrogativas de uma compreensão da estética que se acentua em certo momento da Modernidade. A maturação que desenvolveu o caráter auto-reflexivo da arte, no sentido de se permitir em obra a exposição no reconhecimento das influências, reposicionou a poiésis que assume a relação de diálogo e dependência a outros imaginários e meios de expressão. Torna-se difícil pensar a escrita de uma linguagem sem atravessar a noção de que, em si própria, trata-se de uma reescrita, uma releitura de heranças anteriormente percebidas e vivenciadas também dentro do âmbito artístico. Um autor é o somatório de outros, uma obra, a interlocução de outras vozes. Quando este exercício é problematizado de forma consciente, apontando os mecanismos relacionais e a presença de seus intertextos, vê-se potencializados os parâmetros de recepção e interpretação que a nova obra propõe.

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Como Citar

Mendonça, F. de. (2018). Releituras de uma obsessão hitchcockiana: origem, imagem, vertigem. Cartema, 6(6), 17–23. https://doi.org/10.52583/cartema.v6i6.234551