El acto de vestirse: el negro entre moda y supervivencia

Autores/as

  • Gustavo Antoniuk Presta Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Marcela Luiza Casagrande Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR)

DOI:

https://doi.org/10.51359/2763-8693.2021.251251

Palabras clave:

moda, racismo, estereotipos, boicotear, representatividad

Resumen

En Brasil, heredero del colonialismo esclavista, la moda ayudó a construir
estereotipos racistas en el imaginario social, dando lugar a relaciones simbólicas
entre la ropa, el color de la piel y ciertas reputaciones. El objetivo de esta investigación fue estudiar cómo la moda puede ayudar a deconstruir los estereotipos racistas. Los análisis del método cualitativo se basaron en una investigación bibliográfica y documental, y se complementaron con un estudio de encuesta, con
personas negras en la ciudad de Brusque, en Santa Catarina, para identificar recuerdos de experiencias racistas derivadas de sus formas de vestir. Además, como creen que la moda puede ayudar a deconstruir estereotipos negativos construidos sobre cuerpos negros. Como resultado, se encontró que el mercado de la moda debe entenderse como algo complejo, múltiple y diverso, desde la creación de una prenda hasta su exhibición. Por lo tanto, debe insertar a las personas negras en trabajos de principio a fin en el proceso, no solo en las comunicaciones.

Biografía del autor/a

Gustavo Antoniuk Presta, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Doutorando e mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina, especialista em Comunicação Audiovisual pela PUC/PR e graduado em Comunicação Social pela Univali. Professor, artista multimídia e pesquisador, atua nas áreas das artes e comunicação.

Marcela Luiza Casagrande, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR)

Pós-graduanda em Responsabilidade Social, Direitos Humanos e Cidadania Global pela PUC-RS, e graduada em Design de Moda pela UNIFEBE, Marcela Luiza Casagrande é natural de Santa Catarina e pesquisa intersecções entra moda e inclusão social.

Citas

Almeida, Rafael de. Governo do Paraná mostra em campanhas o que signi ca racismo institucional. 17 nov. 2016. Disponível em: https://www.b9.com.br/68274/governo-do-parana-mostra-em-campanha-o-que-signi ca-racismo-institucional/. Acesso em: 28 jun. 2021.

Almeida, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

Araújo, Tais. Facebook, rede social. 2016. Disponível em: https://www.facebook.com/taisdeverdade/photos/a.467026363422100/595300150594720/?%20Type=3 . Acesso em: 28 jun. 2021.

Arraes, Jarid. Não me chame de mulata. 2015. Disponível em: https://www.geledes.org.br/nao-chame-de-mulata/ . Acesso em: 28 jun. 2021.

Batista Júnior, João. Olivier Rousteing: ‘a moda é racista’. 27 ago. 2019. Disponível em: https://veja.abril.com.br/entretenimento /balmain-olivier-rousteing-a-moda-e-racista/. Acesso em: 28 jun. 2021.

BRASIL, Luisa. Dossiê Afrofuturismo: saiba mais sobre o movimento cultural. 24 set. 2015. Disponível em: https://www.geledes.org.br/dossie-afrofuturismo-saiba-mais- sobre-o-movimento-cultural/ . Acesso em: 28 jun. 2021.

BRASIL. Presidência da República. Constituição política do império do Brazil (de 25 de março de 1824). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao 24.htm . Acesso em: 28 jun. 2021.

BRASIL. Secretaria de Comunicação Social. Pesquisa brasileira de mídia: relatório nal. 2016. Disponível em: http://dadosabertos. presidencia.gov.br/dataset/pesquisa-brasileira-de-midia-2016. Acesso em: 28 jun. 2021.

BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const /con1988/con1988_03.07.2019/art_6_.asp . Acesso em: 28 jun. 2021.

Castilho, Kathia. Moda e linguagem. São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi, 2003.

Cerqueira, Daniel; BUENO, Samira (coord.). Atlas da violência 2019. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia

/download/19/atlas-da-violencia-2019 . Acesso em: 28 jun. 2021.

Clark, Alexis. How the history of blackface is rooted in racism. History. 15 fev. 2019. Disponível em: https://www.history.com/ news/blackface-history-racism-origins . Acesso em: 28 jun. 2021.

Costa, Emília Viotti da. Da senzala à colônia. 4. ed. São Paulo: Ed. Unesp, 1997.

Crane, Diana. A moda e seu papel social: classe, gênero e identidade das roupas. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2013.

D’ Adesky, Jacques. Pluralismo étnico e multiculturalismo: racismos e anti-racismos no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2005.

Estevão, Ilka Maria. Beyoncé é capa da Vogue: veja curiosidades dos bastidores. Metrópoles. 06 ago. 2018. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/ beyonce-e-capa-da-vogue-veja-curiosidades-dos-bastidores .

Acesso em: 28 jun. 2021.

BRASIL. Lucros da Gucci despencam após episódio envolvendo blackface. Metrópoles. 31 jul. 2019. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/lucros -da-gucci-despencam-apos-episodio-envolvendo-blackface . Acesso em: 28 jun. 2021.

BRASIL. Saiba como a geração Z impacta a moda e in uencia as marcas. Metrópoles. 22 ago. 2019 B. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/saiba-como-a-geracao-z-impacta-a-moda-e-in uencia-as-marcas . Acesso em: 18 ago. 2021.

Fashionista. Gucci apologizes for controversial ‘blackface’ sweater. Disponível em: https://fashionista.com/2019/02/gucci-blackface-sweater-controversy . Acesso em: 28 jun. 2021.

Folha de São Paulo. Marca de roupas cria estampa com desenho racista e revolta consumidores. 14 out. 2016. Disponível em: https://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2016/10/marca-de-roupas -cria-estampa-com-desenho-racista-e-revolta-consumidores.shtml . Acesso em: 28 jun. 2021.

Fórum Brasileiro de Segurança Segurança Pública. Anuário brasileiro de segurança pública. 2019. Disponível em: https://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/10 /Anuario-2019-FINAL_21.10.19.pdf .Acesso em: 28 jun. 2021.

Geledés. Casos de Racismo: estampa Farm. 15 jul. 2017. Disponível em: https://www.geledes.org.br/esta-estampa-da-farm-levantou-um-novo-debate-sobre-racismo-no-mercado-da-moda/ . Acesso em: 28 jun. 2021.

Globo. Menina vítima de intolerância religiosa diz que vai ser difícil esquecer pedrada. G1 16 jun. 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/menina-vitima-de- intolerancia-religiosa-diz-que-vai-ser-di cil-esquecer-pedrada. html . Acesso em: 28 jun. 2021.

Godart, Frédéric. Sociologia da moda. São Paulo: SENAC, 2010.

Gomes, Marcelo; MARTINS, Marco Antônio; LANNOY, Carlos de. MP Militar denuncia 12 homens do exército por ação com morte de músico e catador no Rio. Globonews, G1 Rio e TV Globo. 10 maio 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro /noticia/2019/05/10/mp-militar-denuncia-12-militares- por-acao-com-morte-de-musico-e-catador-em-guadalupe-rio.ghtml . Acesso em: 28 jun. 2021.

Hamilton, Charles V.; TURE, Kwame. Black power: politics of liberation in America. Nova York: RandomHouse, 1967.

IBGE. Pesquisa nacional por amostras de domicílios contínua. 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao /livros/liv101657_informativo.pdf . Acesso em 28 jun. 2021.

BRASIL. Pretos ou pardos são 63,7% dos desocupados. 2017. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18013-pretos-ou- pardos-sao-63-7-dos-desocupados . Acesso em: 28 jun. 2021.

Lipovetsky, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Oliveira, Dijaci David de; LIMA, Ricardo Barbosa; SANTOS, Sales Augusto dos. A cor do medo: homicídios e relações raciais no Brasil. Brasília: UnB, 1998.

Olivete, Ana Luiza. Áreas do vestuário: indumentária, moda e gurino. Disponível em: https://audaces.com/areas-do-vestuario-indumentaria-moda-e figurino/#:~:text=Vestu%C3%A1rio%20% C3 %A9%20o%20conjunto%20de,%3A%20indument%C3%A1ria%2C% 20moda%20e%20 gurino . Acesso em: 28 jun. 2021.

PARANÁ. Governo do Estado. Teste de Imagem. YouTube, Master Comunica-ção, 2016. Disponível em: https://www.youtube.com /watch?v=xvDcD3_y5EQ . Acesso em: 28 jun. 2021.

Racionais MC’s. Youtube. Capítulo 4 Versículo 3. Videoclipe. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=2LQSFLTiwS8 . Acesso em 28 jun. 2021.

Ramos, Lázaro. Na minha pele. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017.

Ribeiro, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

Ribeiro, Djamila. Você sabe o que é racismo? YouTube, Canal GNT. 03 set 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4 . Acesso em 19.08.2021.

BRASIL, Djamila. Representatividade no feminismo negro. YouTube, TV Boitempo.16 jun 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8Sni41OkZnE. Acesso em 19.08.2021.

Santos, Ivanir dos et al. (org.). Intolerância religiosa no Brasil: relatório e balanço. Rio de Janeiro: CEAP, 2016. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2018/08/ relatorio- nal-port-2.pdf . Acesso em: 28 jun. 2021.

Scarano, Julita. Roupas de escravos e de forros. Revista Interdisciplinar de Cultura, v. 3, n. 1, p. 51-61, nov. 1992. Disponível em https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/ article/view/8645492 . Acesso em: 28 jun. 2021.

Schwarcz, Lili. 16 termos racistas pra abolir do seu vocabulário. Youtube, Lili Schwarcz. 05 mar. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HjSzfo3Jlew. Acesso em 19.08.2021.

Sousa, Paulino José Soares de. Lei n. 1, de 1837, e o Decreto nº 15, de 1839, sobre instrução primária no Rio de Janeiro. Revista da Educação, Pelotas, n. 18, p. 199-205, set. 2005. Disponível em https://seer.ufrgs.br/asphe/article/viewFile/29135/pdf . Acesso em: 28 jun. 2021.

UNESCO. Índice de vulnerabilidade juvenil à violência 2017: desigualdade racial, municípios com mais de 100 mil habitantes. 08 dez. 2017. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/ publicacoes_ posts/indice-de-vulnerabilidade-juvenil-a-violencia-2017-desigualdade-racial-e- municipios-com-mais-de-100-mil-habitantes/ . Acesso em: 28 jun. 2021.

Publicado

2025-07-23

Cómo citar

Presta, G. A., & Casagrande, M. L. (2025). El acto de vestirse: el negro entre moda y supervivencia. Cartema, 9(9), 14–44. https://doi.org/10.51359/2763-8693.2021.251251