Dança e desconstrução: olhando para a obra de Pina Bausch, William Forsythe e Meg Stuart
DOI:
https://doi.org/10.51359/2763-8693.2013.251721Palavras-chave:
Dança, Corpo, Coreografia, Desconstrução.Resumo
Este texto objetiva olhar para os coreógrafos contemporâneos Pina Bausch, William
Forsythe e Meg Stuart e investigar o que faz com que suas obras sejam tão desestabilizadoras
e provocadoras. Essa investigação foi feita pelo viés da teoria da desconstrução
de Jacques Derrida e conceitos correlatos de outros autores, partindo de suas questões
fi losófi cas para poder relacioná-las com os procedimentos criativos, propostas cênicas e
abordagens de corpo dos referidos coreógrafos.
Referências
ADSHEAD, Janet. (ed.). Dance analysis: theory and practice. Londres: Dance Books, 1988.
AYERS, Robert. “Meg Stuart: not really dance at all” In Dance Theatre Journal, vol.15, nº 1, pp. 8-11, 1999.
BARTENIEFF, Irmgard. Body Movement: Coping with the Environment. Pennsylvania: Gordon and Breach Science Publishers, 1980.
BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
BANES, Sally. Terpsichore in Sneakers. Post-modern dance. New England: Wesleyan University Press, 1987.
BANES, Sally. Greenwich Village 1963: avant-garde, performance e o corpo efervescente. Rio de Janeiro: Rocco, 1999
BURT, Ramsay. Th e male dancer. Londres: Routledge, 1995.
DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2006.
DERRIDA, Jacques. Writing and Diff erence. Londres: Routledge, 2008.
FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. 2ªed. São Paulo: Annablume: 2006.
FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. 2ª ed. São Paulo: Annablume, 2007.
FERNANDES, Ciane; MOURA, Rogério. “Des-Construindo Casas, Corpos e Cenas: Visitors Only, de Meg Stuart”. In: Revista Digital Art& , ano II, n. 01, abril 2004.
FORSYTHE, William. Improvisation technologies: a tool for the analytical dance eye. CD-ROM. 1999.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.
GIL, José. Movimento total: o corpo e a dança. São Paulo: Iluminuras, 2004.
HEUSLER, Dagmar-Lara (ed.) Körper und Raum, Wuppertal: Verlag Müller + Busmann, 1999.
HUXLEY, Michael & WITTS, Noel. Th e Twentieth-Century Performance Reader. Londres: Routledge, 1997.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
LACERDA, Cláudio. Representações de Masculinidade na Dança e no Esporte: um Olhar sobre Nijinsky e Jeux. Recife: O Autor, 2010.
NUGENT, Ann. “Profi le: William Forsythe”. In Dance Th eatre Journal, vol. 19, nº 2, pp. 41-45. Londres: Laban, 2003.
LACERDA, Cláudio. “Eyeing Forsythe”. In Dance Th eatre Journal, vol. 14, nº 3, pp. 26-30. Londres: Laban, 1998.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. “Aquele Que Desprendeu a Ponta da Cadeia”. In NASCIMENTO, Evando (org.). Jacques Derrida: Pensar a Desconstrução. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.
PRESTON-DUNLOP, Valerie. Looking at dances: a choreological perspective on choreography. Londres: Verve, 1998.
RUBIDGE, Sarah. “‘Improvisation Technologies: A Tool for the Analytical Dance Eye’ reviewed by Sarah Rubidge”. In Dance Th eatre Journal. Vol.15, nº 3, pp.46-47. Londres: Laban, 1999.
SANCHEZ-COLBERG, Anna. “Altered States and Subliminal Spaces: Charting the Road Towards a Physical Theatre”. In Performance Research 1(2), pp. 40–56. Londres: Routledge, 1996.
SCHLICHER, Susanne. “O Corpo Conceitual”. In Repertório Teatro & Dança. Ano 4, nº 5, 2001, pp. 30-36. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2001.
SCHROEDER, William R. “Philosophies of Dispersion”. In Continental Philosophy: a critical approach. Londres: Blackwell, 2005.
SERVOS, Norbert. Entrevista com Pina Bausch. In: HEUSLER, Dagmar-Lara (ed.) Körper und Raum, Wuppertal: Verlag Müller + Busmann, 1999.
SERVOS, Norbert. “William Forsythe”. In: HEUSLER, Dagmar-Lara (ed.) Körper und Raum, Wuppertal: Verlag Müller + Busmann, 1999.
SIEGMUND, Gerald. “March into Death: William Forsythe Opens TAT with ‘Endless House’”. In Ballet Tanz. nº 12, Dezembro 1999, pp. 46. Seelze: Friedrich Verlagsservice, 1999.
SIEGMUND, Gerald. “A 360-Degree View of Ballet’s Invisible Center: William Forsythe’s New Ballet ‘Woolf Phrase in Frankfurt”. In Ballet Tanz. nº 11, Novembro 2001, pp. 20- 23. Seelze: Friedrich Verlagsservice, 2001a.
SIEGMUND, Gerald. “Choreographic Thinking”. In Ballet Tanz Yearbook 2001. nº 11, Novembro 2001, pp. 72-75. Seelze: Friedrich Verlagsservice, 2001b.
SIEGMUND, Gerald. “Frankfurt Blinds: ‘Kammer/Kammer’ by William Forsythe at the Bockenheimer Depot”. In Ballet Tanz. nº 2, Fevereiro 2001, pp. 44-45. Seelze: Friedrich Verlagsservice, 2001c.
STUART, Meg & PEETERS, Jeroen (ed.). Are We Here Yet? Bélgica: Les Presses du Réel, 2010.