Complexo oral canibal
DOI:
https://doi.org/10.51359/1982-6850.2019.244649Schlagworte:
Voz, Viveiros de Castro, Herberto Helder, antropofagiaAbstract
Este artigo trata da concepção de voz proposta por Eduardo Viveiros de Castro e sua relação com a literatura, especialmente com as Antropofagias de Herberto Helder.Literaturhinweise
CAUX, C. O riso indiscreto: couvade e abertura corporal ente os Araweté. Tese de doutoramento. Rio de Janeiro: Museu Nacional da Universidade Federal, 2015.
CARVALHO, R.N. Metamorfoses em tradução. Pós-doutoramento. São Paulo: FFLCH/USP, 2010.
CAVARERO, A. Vozes Plurais. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
CESARINO, P.N. Oniska: poética do xamanismo na Amazônia. São Paulo: Perspectiva, 2011.
CESARINO, P.N.“A voz falível: ensaio sobre as formações ameríndias de mundos”. Revista Literatura e Sociedade, no.19, 2014, pp.76-99.
DELEUZE,Gilles. Diferença e Repetição. Trad. Luiz Orlandi e Roberto Machado. Lisboa: Relógio D’Água, 2000.
DERRIDA, Jacques. “‘Il faut bien manger’ ou le calcul du sujet” in Points de suspension, entretiens, Paris, Galilée, 1992.
DOLAR, Mladen. A Voice and Nothing More. Cambridge: The MIT Press, 2006.
DOLAR, Mladen."O objeto voz” (tradução de Clóvis Salgado Gontijo Oliveiro).In: Prometeus, 5, número 10, 2012, p. 167-192.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
GOLDFEDER, A. Coisas-mapas para homens cegos. Nuno Ramos, voz e materialidades em atravessamento. Tese de doutoramento. São Paulo: FFLCH/USP, 2018.
GOMES, Lívia Cristina. O corpo por fazer: Sade e a equivocidade enunciativa em três versões. Tese de doutoramento. São Paulo: FFLCH/USP, 2017.
GUERREIRO, Ana Lúcia. “A «antropófaga festa». Metáfora para uma ideia de poesia em Herberto Helder”. Diacrítica no. 23/3, Minho, 2009, pp.9-22.
GUYER, Sara. “Bucalidade”. Revista Literatura e Sociedade, no.19, 2014, pp.207-223.
HELDER, H. Oulof: poemas mudados para português. Lisboa: Assírio & Alvim, 1997.
HELDER, H. Poemas ameríndios: poemas mudados para português. Lisboa: Assírio ‘& Alvim, 1997.
HELDER, H. Photomaton & Vox.Porto: Porto editora, 2005.
HELDER, H. Ofício Cantante. Lisboa: Assírio & Alvim. Lisboa: Assírio & Alvim 2008.
HEURICH, G. O. Música, morte e esquecimento na arte verbal Araweté. Tese de doutoramento. Rio de Janeiro: Museu Nacional da Universidade Federal, 2015.
LIBRANDI-ROCHA, M. “Escutar a escrita: por uma teoria literária ameríndia”. O Eixo e a roda, Belo Horizonte, vol. 21, no.2, 2012, pp.179-202.
LIBRANDI-ROCHA, M.“Escritas de ouvido na Literatura Brasileira. ”Revista Literatura e Sociedade, no.19, 2014, pp. 131-148.
LIMA, L.C.O Estruturalismo de Lévi-Strauss. Petrópolis: Vozes, 1968.
LIMA, L.C. “Retrospecto de uma fresta. O que devo ao estruturalismo.” Revista USP, no, 81, 2009, pp. 30-40.
LUCAS, Fabio Roberto. O poético e o político: últimas palavras de Paul Valéry. Tese de doutoramento. São Paulo: FFLCH/USP, 2018.
MANIGLIER, Patrice. ”Surdétermination et duplicité des signes: de Saussure à Freud.”Savoirs et clinique, Transferts littéraires, n°6, Erès, Ramonville Saint-Agne, octobre 2005, pp.149-160.
MANIGLIER, Patrice. La vie énigmatique des signes. Paris: Léo Scheer, 2006.
MESCHONNIC, Henri. Linguagem, Ritmo e Vida.Belo Horizonte: Fale/UFMG, 2006.
NANCY, Jean-Luc. À l’écoute. Paris: Éditions Galilée, 2002.NANCY, Jean-Luc.Ego sum, Paris, Flammarion, 1979.
NODARI, A. “Limitar o limite: modos de subsistência”. In Os mil nomes de Gaia. Rio de Janeiro, 2014.
PORGE, E. Voz de Eco. Campinas: Mercado de Letras, 2014.RANCIÈRE, Jacques. La mésentente. Paris: Galilée, 1995.
RANCIÈRE, Jacques. “O dissenso.” In: A Crise da razão. Novaes, Adauto. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
RIBEIRO, E. “O sombrio trabalho da beleza(notas sobre o barroco em Herberto Helder).”Diacríticano. 23/3, Minho, 2009.
LOPES, Silvina Rodrigues. A inocência do devir: ensaio a partir da obra de Herberto Helder. Lisboa: Vendaval, 2003.
STIEGGER, Veronica. Onde a onça bebe água. São Paulo: CosacNaify, 2015.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Araweté, os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
VIVEIROS DE CASTRO, E.A inconstância da alma selvagem. São Paulo: CosacNaify, 2002.
VIVEIROS DE CASTRO, E.Métaphysique Cannibale. Lignes d ́antropologiepost-structurale. Paris: Puf, 2009.
VIVEIROS DE CASTRO, E.; CAUX, C; HEURICH, G. O. Araweté: um povo tupi aa Amazônia. São Paulo: Sesc, 2017.
VIVÈS, Jean-Michel. A voz na clínica psicanalítica. Rio de Janeiro: Contracapa/Corpo Freudiano-Seção Rio de Janeiro, 2012.
VIVÈS, Jean-Michel. “Para introduzir a questão da pulsão invocante”. Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 329-341, junho 2009.
WEILL, Alain-Didier. Les trois temps de la loi. Paris:Éditions du Seuil, 1995.
WILLEMART, Philippe. Os processos de criação na escritura, na arte e na psicanálise. São Paulo: Perspectiva, 2009.
ZULAR, R. "O Ouvido da serpente. Algumas considerações sobre duas estrofes de 'Esboço de uma serpente' de Paul Valéry". In: PASSOS, C. R. P. e ROSENBAUM, Y. (orgs.). Crítica Literária e Psicanálise 2. São Paulo: Ateliê, no prelo (s/d).
ZULAR, R. “Luto, Antropofagia e a Comunidade como dissenso”. In: Penna, João Camillo; Dias, Ângela. (Org.). Comunidades sem fim. Circuito: Rio de Janeiro, 2014.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição- 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Os conteúdos da Revista Eutomia estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam o material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
a. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY- 4.0) License.
b. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non- exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
c. Revista Eutomia’s contents are licensed under a Creative Commons Attribution-4.0 International (CC BY 4.0) License. This license allows reusers to distribute, remix, adapt, and build upon the material in any medium or format, so long as attribution is given to the creator. The license allows for commercial use.
Licença Creative Commons 4.0 by.