O conto e o pós-modernismo: recorte, velocidade e intensidade
Resumo
O presente artigo tem como objetivo examinar marcas teóricas do conto
em contraste com o debate cultural sobre o pós-modernismo. Resgatamse
contribuições para a definição do gênero, desde as de Poe e Tchekhov,
até estudos mais recentes, que são confrontadas com valores
representativos da cultura contemporânea. Assim, emergem questões
como a fragmentação, a velocidade e a intensidade, como pontos de
contato entre os rumos do conto a partir do final do século XX e o perfil
das práticas pós-modernas.
Referências
ANDRADE, Mário de. 1972. O empalhador de passarinho. 3. ed. São
Paulo: Martins; Brasília: INL.
BAUDRILLARD, Jean. 1983. The Ecstasy of Communication. Trad.
John Johnston. In: — FOSTER, Hal. (Ed.) The Anti-Aesthetic. Port
Towsend, Washington: Bay Press, p. 126-133.
CLARK, Miriam Marty. 1995. Contemporary Short Fiction and the
Postmodern Condition. In: — Studies in Short Fiction. vol. 32., p. 147-
CORTÁZAR, Julio. 1993. Valise de cronópio. Trad. Davi Arrigucci Jr.
e João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva.
FRIEDMAN, Norman. 1976. What Makes a Short Story Short? In: —
MAY, Charles E. (Ed.). Short Story Theories. Athens: Ohio University
Press, p.131-146.
GOTLIB, Nádia Batella. 1988. Teoria do conto. São Paulo: Ática.
HUTCHEON, Linda. 1991. Poética do pós-modernismo. Trad.
Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago.
HUYSSEN, Andreas. 1992. Mapeando o pós-moderno. In: —
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Pós-modernismo e política. 2.
ed. Trad. Carlos A de C. Moreno. Rio de Janeiro: Rocco, p. 15-80.
IANNI, Octavio. 1997. A sociedade global. 5. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
JAMESON, Fredric. 1992. Periodizando os anos 60. In: —
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Pós-modernismo e Política. 2.
ed. Trad. César Brites e Ana Luiza Borges. Rio de Janeiro: Rocco, p. 81-
______. 1996. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo
tardio. Trad. Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática.
LAWRENCE, James Cooper. 1976. A Theory of the Short Story. In:
MAY, Charles E. (Ed.). Short Story Theories. Athens: Ohio University
Press, p. 60-71.
LINHARES, Temístocles. 1973. Vinte e dois diálogos sobre o conto
brasileiro atual. Rio de Janeiro: José Olympio.
MAY, Charles E. 1984. The Nature of Knowledge in Short Fiction.
In: — Studies in Short Fiction. vol. 21, n o.4, p. 327-338.
MOISÉS, Massaud. 1967. A criação literária. São Paulo:
Melhoramentos.
O’CONNOR, Frank. 1976. The Lonely Voice. In: — MAY, Charles E.
(Ed.). Short Story Theories. Athens: Ohio University Press, p. 83-93.
ORTIZ, Renato. 1996. Mundialização e cultura. 2.ed. São Paulo:
Brasiliense.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2007 Luiz Carlos Santos Simon

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.