Referenciação no Texto Descritivo

Autores

  • Sueli Cristina Marquesi Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Resumo

Neste trabalho, temos por objetivo propor uma reflexão teórico-metodológica sobre a referenciação em tipos ou seqüências textuais descritivas que entram na constituição de gêneros textuais diversos. Os resultados apontam para a importância do modo de constituição de expressões nominais referenciais em gêneros textuais marcados por seqüências descritivas, tendo em vista a função de orientação argumentativa ao retratar o objeto descrito de uma determinada maneira dentre tantas outras possibilidades.

Biografia do Autor

Sueli Cristina Marquesi, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

A Profa. Dra. Sueli Cristina Marquesi, avaliadora institucional do INEP/MEC e ex-Vice-Reitora da PUC/SP é a reitora da Universidade Cruzeiro do Sul. Doutora em Lingüística Aplicada pela PUC-SP e Professora Titular de Língua Portuguesa.

Referências

ADAM, J. M. 1991. Cadre théorique d’une typologie séquentielle. Études de Linguistique Appliquée — textes, discours types et genres, n.83.

______. 1987. Textualité et séquentialité: le exemple de la description.

Langue Française, n.74, p.51-72.

BEAUGRANDE, R. de. 1997. New foundations for a science of text and

discourse: cognition, communication and freedom of access to knowledge and society. Norwood, New Jersey: Ablex Publishing Corporation.

KOCH, I. G. V. 1984. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez.

______. 1989. A coesão textual. São Paulo: Contexto.

______. 1992. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto.

______. 1997. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto.

______. 2004. Introdução à Lingüística Textual. São Paulo: Martins Fontes, p.51-78.

______. 2005. Referenciação e orientação argumentativa. In: I.V. KOCH,

E.M. MORATO, A.C. BENTES (orgs.), Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, p. 33-52.

______.; ELIAS, V. M. S. Ler e Compreender: os sentidos do texto. São

Paulo: Contexto, 2006.

MARCUSCHI, L. A. 2003. Atividades de referenciação, inferenciação e

categorização na produção de sentido. In: H.P.M. FELTES (org.), Produção de sentido: estudos transdisciplinares. São Paulo: Annablume; Porto Alegre: Nova Prova; Caxias do Sul: Educs.

______. 2005. Anáfora Indireta: o barco textual e suas âncoras. In: I.G.V. KOCH, E.M. MORATO, A.C. BENTES (orgs.), Referenciação e Discurso. São Paulo: Contexto, p.53-101.

MARQUESI, S. C. 2004 [1990]. A organização do texto descritivo em Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna.

______.; ELIAS, V. M. S. 2006. O descritivo em destaque: bases para uma proposta teórico-metodológica. In: N.B. BASTOS (org.), Língua Portuguesa: reflexões lusósofonas. São Paulo: Educ, p. 185-192.

MONDADA, L.; DUBOIS, D. 2003. Construção dos objetos de discurso

e categorização: uma abordagem dos processos de referenciação. In: M.C. CAVALCANTE et al (orgs.), Referenciação. São Paulo: Contexto, p. 17-52.

______. 1994. Verbalisation de l’espace et fabrication du savoir: approche linguistique de la construction des objets du discours. Lausanne: Université de Lausanne.

Downloads

Publicado

21-07-2007

Como Citar

Marquesi, S. C. (2007). Referenciação no Texto Descritivo. Revista Investigações, 20(2), 47–59. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1469

Edição

Seção

Artigo - Linguística (seção livre)