Variação de registro e orações relativas na passagem do texto oral ao escrito: relato de experiência didática
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2017.230378Abstract
Este artigo apresenta experiência didática a partir da técnica de retextualização como metodologia de ensino/aprendizagem da escrita de entrevistas (semi)formais capturadas em áudio. O processo resultou em reflexões didaticamente orientadas sobre a natureza da fala e da escrita como modalidades graduais e sobre certas estruturas variáveis na morfossintaxe do português brasileiro, especificamente, sobre estratégias de relativização.References
ARAÚJO-CHIUCHI, A. C. O uso de vírgulas: evidências da heterogeneidade da escrita. In: Revista Estudos Linguísticos, São Paulo, 40 (2): p. 488-497, mai-ago 2011.
BAGNO, Marcos. Gramática, pra que te quero? Conhecimentos linguísticos nos livros didáticos de português. Curitiba: Aymará, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetro Curricular Nacional de Códigos e Linguagens. Brasília, 1998.
BORTONI-RICARDO, S. Educação em língua materna: a Sociolinguística em sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
CASTILHO, Ataliba de. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 2003.
CORREA, V. R. Orações relativas: o que se sabe e o que se aprende no português do Brasil. Tese de Doutorado, IEL, UNICAMP, 1998.
DIAS, C. S. D. O valor multifuncional do pronome relativo onde. In: Estudos da linguagem: atualidades e paradoxo. Rio de Janeiro: ASSEL, 1998, p. 21-26.
DUARTE, Maria Eugênia Lamoglia & SERRA, Carolina Ribeiro. Gramática(s), ensino de português e “adequação linguística”. Matraga. Rio de Janeiro, v.22, n.36, jan/jun. 2015.
GOUVÊA, L. H. M. Construções relativas na escrita padrão. (mimeo)
KATO, M. A. Aquisição e aprendizagem da língua materna: de um saber inconsciente para um saber metalinguístico. In: GRIMM CABRAL, L. & MORAIS, J. (orgs.). Investigando a linguagem, Florianópolis, Ed. Mulheres, 1999, p. 201-213.
KOCH, I. Interferências da oralidade na aquisição da escrita. Trabalhos em Linguística Aplicada. Campinas, n. 30, jul. /dez. 1997.
MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 1986.
______. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2010.
NEVES, M. H. de M. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.
ROCHA LIMA. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 39ª edição, 1972.
SILVA, H. S. Aprendizagem e uso das relativas convencionais. In: Revista Diadorim, Rio de Janeiro: UFRJ, v. 6, 2009, p. 165-180.
VALE, M. J. Q. Estratégias de relativização na fala de adultos maranhenses. Tese de doutorado, UFRJ, Rio de Janeiro, 2014.
VAREJÃO, F. Variação das estruturas de concordância verbal e das estratégias de relativização no português europeu popular. Tese de doutorado, UFRJ, Rio de Janeiro, 2006.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2017 Filomena Varejão

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with Revista Investigações agree to the following terms:
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0) license that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
You are free to:
Share — copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercially.
Adapt — remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially.
The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit , provide a link to the license, and indicate if changes were made . You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.