Umbra e o Caçador de androides: um olhar à luz da ecocrítica e ecofeminismo

Autores

  • Naiara Sales Araújo Universidade Federal do Maranhão
  • Amanda Lima Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.240512

Palavras-chave:

Umbra, O caçador de Androides, distopia, ecologia.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar as narrativas distópicas Umbra (1977), de Plínio Cabral, e O Caçador de Androides (1968), de Philip K. Dick, à luz dos estudos da Ecocrítica e do Ecofeminismo. A premissa básica do ecofeminismo é de que a ideologia que autoriza opressões, como aquelas baseadas em raça, classe, gênero, sexualidade é a mesma ideologia que sanciona a opressão da natureza (GAARD, 1993). Os resultados apontam para uma importante contribuição da literatura distópica enquanto meio capaz de dialogar com diversas áreas de estudo, de modo a viabilizar tão importantes quanto necessárias reflexões ao meio social.

 

Biografia do Autor

Naiara Sales Araújo, Universidade Federal do Maranhão

Doutora em Literatura Comparada; Professora do programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Maranhão

Amanda Lima, Universidade Federal do Maranhão

Mestra em Letras pela Universidade Federal do Maranhão; Professora de Lingua e Literatura Inglesa

Referências

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Publicado

30-09-2019

Como Citar

Araújo, N. S., & Lima, A. (2019). Umbra e o Caçador de androides: um olhar à luz da ecocrítica e ecofeminismo. Revista Investigações, 32(1), 383–396. https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.240512

Edição

Seção

Artigo - Literatura (seção livre)