O feio e seu estatuto de identidade artística entre Platão e Aristóteles

Autores

  • Emmanoel de Almeida Rufino Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Resumo

Desde Homero, costumou-se representar beleza e feiúra moral correlacionando tais características a aspectos físicos. Quando suas personagens representadas são insolentes e imorais, também são feias fisicamente; essa perspectiva artística encontrará no pensamento metafísico de Platão uma fundamentação que se consolidará hegemonicamente na tradição cultural do Ocidente, influenciando gerações de pensadores a extraditarem o feio do universo da arte. Contudo, contra a concepção de que o feio é a negação da arte, um pensador se posicionou — de modo pioneiro e por muito tempo solitário — contra essa convicção: Aristóteles. Neste artigo analisaremos as implicações filosóficas dessa querela no pensamento estético ocidental. 

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Publicado

30-12-2013

Como Citar

Rufino, E. de A. (2013). O feio e seu estatuto de identidade artística entre Platão e Aristóteles. Revista Investigações, 26(1). Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/374

Edição

Seção

Artigo - Linguística (seção livre)