Edições anteriores

  • Dossiê: Arte, Cultura e História.
    v. 13 n. 13 (2020)

    O dossiê Arte, Cultura e História, que ora organizamos, reúne artigos redigidos por pesquisadoras e pesquisadores, notadamente historiadores, em diferentes estágios de formação e atuação, que elegem diversas linguagens artísticas ou bens culturais para análise a partir de diversas perspectivas teórico-metodológicas em diferentes recortes temporais que resultam num panorama rico e multifacetado. Tais artigos evidenciam quão rica é a produção de conhecimento contemporânea que emerge de encontros, e desencontros, entre Arte e História.

  • Dossiê: Aspectos de História da Ásia
    v. 12 n. 12 (2017)

    Parece difícil acreditar que, em pleno 2018, o campo de pesquisas relativas à Ásia ainda seja considerado algo quase exótico no Brasil. O presente Caderno de História da UFPE tenta prestar contas de tentativas para abrir novas perspectivas a este respeito. Embora haja vozes, inclusive na academia, que insistem na dificuldade ou mesmo impossibilidade de conduzir estudos a respeito de quase todos os assuntos que fogem à dualidade Europa Ocidental e América - com o nobre acrescimo, muito recente, do campo dos Estudos Africanos - novos horizontes se oferecem em várias universidades. Os obstáculos invocados - falta de acesso à historiografia e à documentação, e os idiomas (como o Chinês e o Japonês, por exemplo) dominados por poucos pesquisadores brasileiros – só podem valorizar os estudiosos que respondem ao desafio...

    Capa: Mateus Samico
    "Mapa chinês do hemisfério oriental", 1799. David Woodward and J.B. Harley (editors),
    The History of Cartography: Traditional East and Southeast Asian Societies (Vol. 2, Book 2), 1995.

  • Dossiê: Gênero e Trabalho
    v. 11 n. 11 (2016)

    A pluralidade dos conceitos e referenciais teóricos do termo ´gênero´ tem ganhado um espaço, cada vez maior, nas discussões cotidianas e no meio acadêmico. Reflexo disso são os debates e ações promovidas pelos movimentos sociais que trazem à cena os principais aspectos do preconceito de gênero, que atingem, sobretudo, mulheres, homossexuais, transexuais dentre outras pessoas, inclusive no mundo do trabalho. No meio acadêmico, o aumento na produção de teses, dissertações, monografias de conclusão de curso reflete o crescente interesse dos jovens historiadores em pesquisar o tema nas áreas: construção das identidades de gênero; legislação e políticas públicas de gênero no Brasil; direito das mulheres; condições de vida e trabalho das mulheres no meio rural e urbano; experiências pessoais de mulheres; o empoderamento feminino; movimentos de mulheres, feministas e LGBT etc.

    Os Cadernos de História trazem artigos de pesquisadoras/es que socializam novos olhares para discussões acerca das desigualdades de gênero. Pois, além de interferir nos aspectos materiais, elas envolvem complexos simbólicos que definem lugares distintos para homens e mulheres.

     

  • Dossiê: "O Longo Ano" DE 1963
    v. 10 n. 10 (2014)

    A proximidade do cinquentenário do Golpe militar projeta sua sombra sobre o momento atual. No entanto, o “longo” ano de 1963 que o antecedeu, não pode ser esquecido ou tratado apenas como prelúdio. 1963 expressa um grande projeto para um Brasil melhor, com proposições amplas e, às vezes, contraditórias, mas que ganhou a adesão e participação criativa de muitos cidadãos/ãs. O que os golpistas (e quem os apoiou) propagaram como ameaça constituiu-se realmente em grande impulso na continuação da transformação da sociedade brasileira. Forças sociais em ascensão rumo à cidadania, inventores educacionais e culturais de todos os tipos, pessoas de boa vontade à procura de soluções novas para desenvolver melhor o país são alguns exemplos. O brilho deste “longo ano” de 1963, conceito inspirado em Hobsbawm, foi quase apagado. Sem descartar as análises diversas sobre as causas e modalidades da conjuração de generais e do apoio que tiveram nos meios empresariais, na imprensa, por parte de potências estrangeiras etc., precisa-se evocar também uma época que, testemunho da competência, criatividade, empenho e coragem da população brasileira deixou marcas e lembranças importantes, até para inspirar a retomada das lutas coletivas. Assim, este dossiê temático propõe-se a reunir trabalhos de pesquisadores que vêm refletindo sobre as realizações, experiências sociais, culturais, políticas, sindicais, judiciárias etc., ocorridas no Brasil e no mundo, no período anterior ao Golpe Militar, com especial destaque para aquelas desenvolvidas no ano de 1963.
  • Dossiê: História e Cultura Africana e Afro-Brasileira
    v. 9 n. 9 (2012)

    Este número dos Cadernos de História, intitulado História e Cultura Africana e Afro-Brasileira tem esta dimensão. Artigos de professores e estudantes africanos e brasileiros de diversas áreas do conhecimento, construindo uma reflexão numa perspectiva multidisciplinar, como sugeriu os organizadores da Coleção História Geral da África, organizada com o apoio da Unesco na década de setenta, e que finalmente foi traduzida e disponibilizada ao público brasileiro, ainda que, com um grande intervalo de tempo entre a publicação e a divulgação no Brasil. Mas como diz o provérbio popular: “antes tarde do que nunca!” Esta demora pode dizer-nos muito da relação do Brasil com o continente africano, entre elas, do descaso histórico com a História e Cultura Africana e Afro-brasileira pelas autoridades brasileiras até então.
  • Dossiê: História Ambiental em suas Múltiplas Abordagens
    v. 8 n. 8 (2011)

    Este  número   dos  Cadernos  de  História  está  dedicado  à História Ambiental, um campo de pesquisa que, apesar de ter uma trajetória superior a quatro  décadas, continua  sendo terra incógnita para muitos pesquisadores e estudantes. A História Ambiental é filha da preocupação com a destruição do ambiente no seu sentido mais amplo e, tanto contempla os problemas relativos à natureza, quanto os conflitos sociais que envolvem os ‘recursos’ materiais e humanos.  Nas décadas de setenta e oitenta do século XX, alguns historiadores norte- americanos, europeus e asiáticos começaram a registrar as raízes dos problemas ambientais a partir de variadas fontes e abordagens. Muitos desses primeiros trabalhos buscavam denunciar as consequências da nossa prepotência frente ao mundo natural. Hoje, a História Ambiental não abandonou  o seu interesse pela degradação da natureza,  sobre aquela parte do ambiente não construído pelo homem. Pelo contrário, esse continua  sendo um dos enfoques mais frequentes dentro  dessa subdisciplina e encontra  seu espaço em estudos que reconstroem as formas pelas quais as sociedades têm transformado o seu meio natural.
  • Dossiê: Escritos Sobre a Saúde, Doenças e Sociedade
    v. 7 n. 7 (2010)

    Este Caderno de História, realizado com a colaboração de professores e de alunos da Pós-Graduação e da Graduação, aborda os recentes estudos teóricos e as pesquisas sobre as relações entre saúde, doenças e sociedade. Com identidade  própria,  esta temática enfoca não  só as doenças no  seu aspecto biológico, mas associadas às instituições médicas, aos processos de urbanização, industrialização, modernização e ao mundo do trabalho. Ainda em sua proposta  analítica, o dossiê historia  comportamentos  de pessoas socialmente  classificadas como  “desviantes”, uma  vez que  esses desvios passaram  a  ser considerados  doenças, ocasionando  medo,  preconceito  e exclusão social em sociedades regidas, muitas vezes, por rigorosos códigos morais. É importante  ressaltar que, apesar do crescimento de estudos que abordam essa temática, ainda existe, no Nordeste, uma carência de pesquisas e escritos. Dessa forma, surge a necessidade de se valorizar essas pesquisas a partir da análise de importantes fontes históricas, como relatos de memórias, cinema, literatura, periódicos, processos judiciais e prontuários médicos que nos permite obter observações preciosas acerca do spirit du temps do período em que foi produzida.
  • Dossiê: Trabalhadores em Sociedades Açucareiras
    v. 6 n. 6 (2009)

    O presente número, em particular, dedicado aos “trabalhadores em sociedades açucareiras”, apresenta artigos sobre os embates sociais e políticos travados entre patrões e empregados, em diversos âmbitos, com destaque para o da Justiça do Trabalho. A participação da militância de esquerda nas lutas dos trabalhadores merece realce nas suas páginas. Assim com a cultura popular e as representações sociais produzidas sobre as sociedades em questão. O universo analisado, por sua vez, não se esgota no Brasil, abarcando a América (Caribe) e a Europa (Espanha).
  • Dossiê: Espaços Medievais
    v. 5 n. 5 (2008)

    Idade Média, medievo, período medieval: qual seria a importância desta temática para estudantes na América do Sul? Sobretudo quando o assunto é concebido da forma tradicional, limitando-se à Europa Ocidental. Neste caso, não há a presença física de catedrais, castelos ou mesmo ruínas para despertar a curiosidade. Estes marcos na paisagem só ocorrem, nesta estreita definição geográfica do medieval, no melhor dos casosem volta do Mediterrâneo, ao apreciar rapidamente os imensos universos das civilizações bizantina e islâmica. 

  • Dossiê: Histórias e Teorias
    v. 4 n. 4 (2007)

    Entre as preocupações dos historiadores contemporâneos, as diferentes tendências da historiografia ocupam um espaço considerável. Jean Boutier e Dominique Julia, na Introdução ao livro, Passados Recompostos (1998), tentam responder a uma instigante indagação: “ em que pensam os historiadores?” É uma coletânea de autores que apresentam o seu pensamento sobre questões, competências, mutações, testemunho, e fronteiras da história. O caderno de História, que ora apresentamos com nove trabalhos de doutorandos do Programa de Pós-Graduação em História da UFPE, também pode responder pelo que pensa este grupo de jovens promissores historiadores. Quais temas escolheram para suas teses, quais metodologias e teorias e quais suas responsabilidades com o tempo presente ao exercer o ofício de historiador, em um mundo bastante conturbado pelas constantes e diversas mutações.

  • Dossiê: Pesquisas, Ensaios e Depoimento
    v. 3 n. 3 (2004)

    Os que fazem os Cadernos de Hist6ria objetivam divulgar as pesquisas e reflex5es feitas pelos componentes do nosso Departamento e de todos os que queiram contribuir com este persistente trabalho de formacao de profissionais da Hist6ria, fomentando 0 debate e a produção do conhecimento academico.

  • Cadernos de História
    v. 2 n. 2 (2003)

    "Cadernos de História UFPE" no seu segundo número vence um grande desafio, o de nao ter sido extinto com apenas uma edição. Reflexo do empenho do Departamento de História, mas principalmente dos esforcos das Professoras Maria de Fatima Guimaraes e Cristhine Rufino Dabat.
    seguindo a mesma orientação do primeiro número, neste segundo, os olhares dos pesquisadores se detiveram mais uma vez para a realidade histórica de Pernambuco, nas suas múltiplas faces e nos seus diversos tempos, ainda que, sobre o período colonial haja uma maior convergencia.

  • Gênero e História
    v. 1 n. 1 (2002)

    No atual número, relativo ao primeiro semestre de 2002, estamos apresentando um texto introdutório, intitulado “Percurso no Pensamento e na Prática dos Feminismos: Introdução à Abordagem de Gênero”, no interesse de que os leitores conheçam o desenvolvimento da teoria e prática dos feminismos até a sistematização do conceito de gênero.

    Organizamos a nossa revista de modo que os artigos e resenhas girem em torno de um determinado tema. Para este número escolhemos a Idade Média e os textos abordam várias questões para uma melhor compreensão desse período.