A ORGANIZAÇÃO DA DEFESA NA ILHA DE ITAMARACÁ NO PERÍODO COLONIAL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DO LITORAL DE PERNAMBUCO
Keywords:
Ilha de Itamaracá, Redutos fortificados, Arqueologia históricaAbstract
O artigo tem como objetivo realizar um panorama sobre a situação da Ilha de Itamaracá, no litoral norte pernambucano, em relação aos seus principais pontos fortificados durante o período colonial. Neste sentido, buscamos elaborar um levantamento bibliográfico e documental sobre os aspectos referentes à militarização espacial do território da ilha, analisando, para isso, os dois principais redutos do local: o Forte Orange e o Fortim de Catuama.
ABSTRACT
Our work aims to conduct an overview on the situation of Itamaracá, on the northern coast of Pernambuco, in relation to its main strong points during the colonial period. In this sense, we seek to develop a bibliographic and documentary about aspects related to space militarization of the island, looking for it, the two main strongholds of the place: the fort and blockhouse of Orange Catuama.
Keywords: Itamaracá; Fortified strongholds; Historical Archaeology.
References
ALBUQUERQUE, M. 2009. Arqueologia do Forte Orange. Revista da Cultura. Rio de Janeiro, n. 15, ano IX, p 37–47.
ALBUQUERQUE, M. 2010. Arqueologia do Forte Orange: O forte holandês. Revista da Cultura. Ano X, n 17. P 36–43.
ALBUQUERQUE, M. LUCENA, V. WALMSLEY, D. 1999. Fortes de Pernambuco. Imagens do passado e do presente. Recife: Graftorres.
ANDRADE, M. C. de. 1999. Itamaracá, uma capitania frustrada. Recife: CEHM.
BARLAEUS, G. 1980. História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. Recife: Fundação de cultura da cidade do Recife.
BARTHEL, S. 2007. Arqueologia de uma fortificação: o Forte Orange e a Fortaleza de Santa Cruz, em Itamaracá, Pernambuco. Dissertação (Mestrado em Arqueologia). Recife: CFCH/UFPE.
BOXER, C. 2002. O Império Marítimo Português. São Paulo: Companhia das Letras.
CAVALCANTE, L. 2009. Pernambuco e o medo dos Clubes de França: O caso do Le Diligent (1792–1793). Dissertação (Mestrado em História). Recife: UFRPE/DEHIST.
COSENTINO, F. C. 2012. Apontamentos sobre a defesa do litoral, questões militares, governo-geral do Estado do Brasil e carreira militar, séculos XVI e XVII. Revista Navigator. Rio de Janeiro, v.8, n 15, p. 1–25.
DONIN, L. de A. 2012. Um mar de heranças: A importância do Atlântico na configuração do Império do Brasil. Revista Navigator. Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, p. 1–13
GANDAVO, P. de M. 2008. História da Província de Santa Cruz. São Paulo: Editora Hedra.
GUERRA, M. E. 1996. A presença francesa no Nordeste do Brasil no século XVI: uma contribuição da História à Arqueologia. Revista de Arqueologia - Coleção Arqueologia. Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 79–85.
JUNIOR, L. S. da S. 2006. O Forte do Matos e o crescimento urbano do extremo sul do Recife, 1680–1730: Uma perspectiva arqueológica. Dissertação (Mestrado em arqueologia). Recife: UFPE.
KEATING, V. MARANHÃO, R. 2011. Diário de navegação: Pero Lopes e a expedição de Martin Afonso de Sousa (1530–1532). São Paulo: Editora Terceiro Nome.
LOPES, J. 2010. O SENTIDO DA COLÔNIA: Estudo das unidades funcionais da Ilha de Itamaracá - PE entre os anos de 1530 a 1654. Monografia (Graduação em História). Recife: DEHIST/UFRPE.
MEDEIROS, G. S. 2001. Arte da Navegação e Conquista Européia do Nordeste do Brasil (Capitanias de Pernambuco e Itamaracá nos Séculos XVI e XVII). Dissertação de Mestrado em História. Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
MELLO, E. C. de. 2007. Olinda restaurada: Guerra e açúcar no Nordeste, 1630–1654. São
Paulo: Editora 34.
MELLO, J. A. G. de. 1981. Fontes para a história do Brasil holandês (v. 1). MEC/SPHAN/Fundação Pró-Memória.
MELLO, J. A. G. de. 2001. Tempo dos Flamengos. Rio de Janeiro: TOPBOOKS.
MELO, T. S. 2011. Registros coloniais inscritos nos mapas da antiga Vila de Igarassu, Pernambuco. I Simpósio brasileiro de cartografia histórica. Anais. Paraty, p. 1–16.
MIRANDA, B. R. F. 2006. Fortes, paliçadas e redutos enquanto estratégias da política de defesa portuguesa (O caso da Capitania de Pernambuco/1654–1701) Dissertação (Mestrado em História). Recife: CFCH/UFPE.
MIRANDA, B. R. F.. 2003. O sistema de defesa da barra e do porto do Recife no século XVII. Clio – Série Arqueológica. Recife, n 16. p 87–101.
MORENO, D. de C. 1984. Relação das praças fortes do Brasil. Revista do Instituto arqueológico, histórico e geográfico pernambucano. Recife, v. LVII, p 185–247.
NEVES, A. L. 2009. A Transferência da cidade portuguesa para o Brasil – 1532-1640. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Recife: CFCH/UFPE.
NIEUHOF, J. 2001. Memorável viagem marítima e terrestre ao Brasil. São Paulo: Beca produções culturais. CD-ROM.
RAMINELLI, R. 2008. Viagens Ultramarinas: Monarcas, vassalos e governo a distância. SãoPaulo: Alameda.
REIS FILHO, Nestor Goulart. 2002, Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial. São Paulo: EDUSP/Imprensa oficial.
SALVADOR, Frei V. Historia do Brazil (1500–1627). Curitiba: JUARÁ.
SILVA, K. 1999. O miserável soldo & A boa ordem da sociedade colonial. Dissertação (Mestrado em história). Recife: UFPE/CFCH.
SOUSA, G. S. de. 2010. Tratado descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Hedra.
TEIXEIRA, M. 2000. Os Modelos Urbanos Portugueses da Cidade Brasileira. Revista Urbanismo 3 de origem portuguesa. Lisboa.
VERDONCK. A. 1984. Descrição das capitanias de Pernambuco, Itamaracá, Parayba e Rio Grande. Revista do Instituto arqueológico, histórico e geográfico pernambucano. Recife, ano XXXIX, n. 55, p 215–229.
Downloads
Published
Issue
Section
License
A submissão de originais para a Clio Arqueológica implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista Clio Arqueológica sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações mediante citação do nome da Clio Arqueológica como publicação original.
Em virtude do acesso aberto este periódico, permite-se o uso gratuito dos artigos com finalidades educacionais e científicas, desde que citada a fonte conforme as diretrizes da licença Creative Commons.
Autores que submeterem um artigo para publicação na Clio Arqueológica, concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sem pagamento, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado;
d. as ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.