EFEITO DA INTENSIDADE NO EXERCÍCIO ANTAGONISTA SOBRE O DESEMPENHO MUSCULAR NO MÉTODO AGONISTA/ANTAGONISTA: UMA REVISÃO NARRATIVA

Autores/as

  • Eduardo Ramon Canuto da Luz Centro Universitário Tabosa de Almeida
  • Juliana Daniele de Araújo Silva Centro Universitário Tabosa de Almeida
  • Diógenes Candido Mendes Maranhão Centro Universitário Tabosa de Almeida
  • André Luiz Torres Pirauá Centro Universitário Tabosa de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.51359/2527-0885.2021.251556

Resumen

Introdução: O método agonista-antagonista (MAA) consiste na execução de dois exercícios para o mesmo segmento corporal, de forma combinada, sendo o primeiro deles à musculatura antagonista, visando a diminuição da co-contração. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar por meio de uma revisão narrativa, os efeitos da intensidade aplicada ao exercício antagonista, sobre o desempenho muscular do exercício agonista no MAA. Método: A pesquisa foi conduzida nas bases de dados eletrônicos Google Acadêmico, Lilacs, Scieloe Medline/Pubmed. Resultados e Discussão: Foram achados um total de 15 artigos, onde verificou-se que o método agonista antagonista parece ser eficaz para o aumento do desempenho e ativação muscular, e do volume total de trabalho, independente da intensidade aplicada, sendo essas as principais variáveis estudadas. Conclusão: Não é consensual qual a intensidade mais adequada deve ser aplicada no método, para se obter seus resultados, sendo assim uma lacuna para possíveis estudos futuros.

Citas

COSTA, B. D. de V. et al. Acute effects of the intensity in the agonistantagonist paired-set on the

neuromuscular performance. Revista brasileira de ciência e movimento, p. 149-156, 2020.

CUNHA, R. et al. Effects of short-term isokinetic training with reciprocal knee extensors agonist and

antagonist muscle actions: a controlled and randomized trial. Brazilian Journal of physical therapy,

v. 17, p. 137-145, 2013.

HAKKINEN, K. et al. Changes in agonist-antagonist EMG, muscle CSA, and force during strength

training in middle-aged and older people. Journal of applied physiology, v. 84, n. 4, p. 1341-1349,

MAEO, S. et al. Neuromuscular adaptations following 12-week maximal voluntary co-contraction

training. European Journal of Applied Physiology, v. 114, n. 4, p. 663-673, 2014.

MAIA, M. F. et al. Effects of different rest intervals between antagonist paired sets on repetition

performance and muscle activation. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 28, n. 9,

p. 2529-2535, 2014.

MIRANDA, H. et al. Acute effects of antagonist static stretching in the inter-set rest period on repetition

performance and muscle activation. Research in Sports Medicine, v. 23, n. 1, p. 37-50, 2015.

MIRANDA, H. et al. Efeito agudo do alongamento estático nos antagonistas sobre o teste de

repetições máximas para os músculos agonistas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 22,

n. 2, p. 19-26, 2014.

NOBRE, M.; FIGUEIREDO, T.; SIMÃO, R. Influência do método agonista-antagonista no

desempenho do treinamento de força para membros inferiores. RBPFEX-Revista Brasileira de

Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 4, n. 22, 2010.

PAZ, G. A. et al. Effect of agonist-antagonist method compared to traditional on muscular volume and

activation. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 19, n. 1, p. 54-63, 2014.

PAZ, G. A. et al. Maximal Exercise Performance and Electromyography Responses after Antagonist

Neuromuscular Proprioceptive Facilitation: A Pilot Study. Journal of Exercise Physiology Online, v.

, n. 6, 2012.

PAZ, G. A. et al. Volume load and neuromuscular fatigue during an acute bout of agonist-antagonist

paired-set vs. traditional-set training. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 31, n.

, p. 2777-2784, 2016.

PAZ, G. et al. Effect of Agonist-Antagonist Paired Set Training vs. Traditional Set Training on PostResistance Exercise Hypotension. Journal of Exercise Physiology Online, v. 17, n. 6, 2015.

ROBBINS, D. W. et al. Effects of agonist–antagonist complex resistance training on upper body

strength and power development. Journal of sports sciences, v. 27, n. 14, p. 1617-1625, 2009.

ROBBINS, D. W. et al. Physical performance and electromyographic responses to an acute bout of

paired set strength training versus traditional strength training. The Journal of Strength &

Conditioning Research, v. 24, n. 5, p. 1237-1245, 2010.

ROBBINS, D. W. et al. The effect of a complex agonist and antagonist resistance training protocol on

volume load, power output, electromyographic responses, and efficiency. The Journal of Strength &

Conditioning Research, v. 24, n. 7, p. 1782-1789, 2010.

SMART, N. A. et al. Validation of a new tool for the assessment of study quality and reporting in

exercise training studies: TESTEX. JBI Evidence Implementation, v. 13, n. 1, p. 9-18, 2015.

STOCK, M. S.; THOMPSON, B. J. Sex comparisons of strength and coactivation following ten weeks

of deadlift training. Journal Musculoskelet Neuronal Interact, v. 14, n. 3, p. 387-97, 2014.

Publicado

2021-08-24