Estratégias Subversivas de Sobrevivência na “Feira Hippie” de Belo Horizonte

Autores

  • Alexandre de Pádua Carrieri CEPEAD/UFMG
  • Luiz Alex Silva Saraiva CEPEAD/UFMG
  • Gusttavo Cesar Oliveira Lima CEPEAD/UFMG
  • Carolina Machado Saraiva de Albuquerque CEPEAD/UFMG

Resumo

Para responder à institucionalização, a chamada “feira hippie” de Belo Horizonte expõe seus
membros a conflitos entre suas práticas cotidianas de sobrevivência e as regras construídas
durante o processo de sua constituição. O objetivo neste artigo é discutir a estratégia na
perspectiva microssocial dos atores, situando-a no âmbito da sobrevivência dos agentes sob a ótica
dos estudos organizacionais. Os trabalhadores da “Feira Hippie”, lidando com diferentes fontes de
pressão, definem suas existências por meio de trajetórias instáveis e obscuras usando estratégias
com as quais, normalmente, subvertem as regras estabelecidas. Os percursos identificados neste
artigo levam a compreender a construção de estratégias sob instâncias de regulação. Para lidar
com dilemas cotidianos, os indivíduos constroem e reconstroem suas estratégias, que emergem
nas organizações da feira como mecanismos de interação entre os micro e macro contextos. Por
meio de caminhos qualitativos, estas práticas subversivas foram mostradas para melhor
compreensão do fazer estratégico, o que é uma abordagem interessante sob o ponto de vista dos
estudos organizacionais.

Biografia do Autor

Alexandre de Pádua Carrieri, CEPEAD/UFMG

CEPEAD/UFMG

Luiz Alex Silva Saraiva, CEPEAD/UFMG

CEPEAD/UFMG

Gusttavo Cesar Oliveira Lima, CEPEAD/UFMG

CEPEAD/UFMG

Carolina Machado Saraiva de Albuquerque, CEPEAD/UFMG

CEPEAD/UFMG

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Publicado

2010-06-23

Edição

Seção

Artigos