GESTÃO DO TRABALHO E PARTICIPAÇÃO: CHEGA DE OBA-OBA?

Autores

  • Vanuza Bastos Rodrigues Faculdade Novos Horizontes
  • Fernando Coutinho da Silva Faculdade Novos Horizontes

Resumo

Esse  artigo  tem  por  finalidade  investigar  a  gestão  do  trabalho  nas  agências  de  publicidade  do município de Belo Horizonte. O escopo para a análise da pesquisa foi o trabalho desenvolvido por Meir  (2005), no  livro  “Chega de oba-oba”. A escolha pela autora  foi proveniente da  repercussão causada por suas considerações, visto que ela propõe um retorno às estruturas antigas nas formas de  gerir  o  trabalho.  A  autora  argumenta  que  as  novas  formas  de  gerir  o  trabalho  não  são adequadas para as agências e nem para os profissionais que nelas trabalham. Isto porque acredita que  o  local  de  trabalho  não  pode  ser  uma  extensão  do  lar  e  do  lazer.  A  pesquisa  de  cunho qualitativo, desenvolvida para essa investigação, apresenta dados sobre as formas de se trabalhar e corrobora com as teses da autora. Observou-se que os empregados das agências se enquadram em dois grupos de trabalhadores: um rígido, que trabalha sob regras muito definidas, e um outro que  desempenha  suas  funções  em  acordo  com  as  exigências  demandadas  pelas  campanhas publicitárias dos clientes da organização. Os resultados apontam para outras questões tais como a “falta  de  criatividade  dos  procedimentos  administrativos”  e  da  nítida  divisão  das  relações  de trabalho nas empresas. 

Biografia do Autor

Vanuza Bastos Rodrigues, Faculdade Novos Horizontes

Vanuza Bastos Rodrigues Mestranda, Faculdade Novos Horizontes

Fernando Coutinho da Silva, Faculdade Novos Horizontes

Fernando Coutinho da Silva Pós-doutor, Faculdade Novos Horizontes 

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Publicado

2010-08-13

Edição

Seção

Artigos