Perception of residents and visitors about the management of Catimbau National Park (Pernambuco, Brazil)

Authors

  • Poliana Nunes de Santana Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)
  • Sandro Valença Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)
  • Daniella Ramos Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Ana Clara Lira do Nascimento Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)
  • Italo Cavalcante da Silva Soares Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)

DOI:

https://doi.org/10.51359/2594-8040.2019.243055

Keywords:

Conservation Area, Catimbau National Park, Environmental Legislation, Tourism

Abstract

The Catimbau National Park (CNP) is a brazilian Conservation Area (CA) located in the state of Pernambuco. Like others CA in Brazil, CNP faces many management challenges, whereas three of them stand out as preeminent, that of: environmental legislation; tourism practice; and the need for improvement of managing capabilities. Governmental authorities and CNP’s managers have struggle to cope with these challenges in terms of balancing the conflicting demands from two distinct groups, that is, park residents (G1) and visitors (G2). This paper maps out the perceptions from CNP’s residents and visitors regarding these three challenges so as to understand the existing similarities and divergences on those groups’ opinions about such matters. A qualitative research was undertaken. The research corpus was composed by in-depth interviews carried out with participants from both groups. The main findings suggest a: perception dissonance between G1 and G2 concerning environmental legislation; lack of community interest in decision making on CNP management, including the implication related to tourism practices; and understanding upon the necessity for managing enhancements, without indicated, however, which they ought to be. In light of this, this paper points towards the necessity of developing public policies, which may settle down groups’ conflicting demands.

Author Biographies

Poliana Nunes de Santana, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)

Graduanda em Administração, Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste (UFPE/CAA).

Sandro Valença, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)

Doutor em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos (PPGEC/UFPE). Professor da Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste (UFPE/CAA) e do Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfAgua/UFPE).

Daniella Ramos, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD/UFPE).

Ana Clara Lira do Nascimento, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)

Graduanda em Administração, Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste (UFPE/CAA).

Italo Cavalcante da Silva Soares, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA)

Mestre em Gestão e Desenvolvimento Local Sustentável/Universidade de Pernambuco (GDLS/UPE) e Técnico Administrativo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA).

References

Aarts, B., & Bauer, M. (2002). A construção do corpus: Um princípio para a coleta de dados qualitativos. Editora Vozes.

Arruda, R. S. V. (2000). “Populações tradicionais” e a proteção dos recursos naturais em unidades de conservação. In A. C. S. Diegues (Org.), Etnoconservação: Novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos (pp. 273-290). São Paulo: HUCITEC.

Barbieri, J. C., Vasconcelos, I. F. G., Andreassi, T., & Vasconcelos, F. T. (2010). Inovação e sustentabilidade: Novos modelos e proposições. RAE – Revista de Administração de Empresas, 50(2), 146-154.

Barthes, R. (2012). Elementos de semiologia. Editora Cultrix.

Bennett, C. F. (1983). Conservation and management of natural resources in the United States.

Brito, M. C. W. (2000). Unidades de conservação: Intenções e resultados (Vol. 123). Annablume.

Campos, A. C., & Castro, S. S. U. (2015). Unidades de conservação, a importância dos parques e o papel da Amazônia. Terra Livre, 1(26), 127-141.

Carneiro, A. R. S. (2010). Parque e paisagem: Um olhar sobre o Recife. Recife: Editora da UFPE.

Colchester, M. (1994). Salvaging nature: Indigenous peoples, protected areas and biodiversity conservation (Vol. 55). Diane Publishing.

Costa, H. M. C. (2008). Meio ambiente e desenvolvimento: Um convite à leitura. In E. V. Hissa (Org.), Saberes ambientais: Desafios para o conhecimento disciplinar (pp. 79-108). Belo Horizonte: Editora UFMG.

Decreto de 13 de dezembro de 2002. Cria o Parque Nacional do Catimbau, nos Municípios de Ibirimirim, Tupanatinga e Buíque, no Estado de Pernambuco, e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/dnn/2002/Dnn9771.htm.

Diegues, A. C. S. (2000). Conhecimento e manejo tradicionais: Ciência e biodiversidade. São Paulo: NUPAUB.

Diegues, A. C. S. (2004). O mito moderno da natureza intocada (5a ed.). São Paulo: HUCITEC.

Donkin, R. (2003). Sangue, suor e lágrimas: A evolução do trabalho. São Paulo: Makron Books do Brasil.

Drummond, J. A., Franco, J. L. A., & Oliveira, D. (2010). Uma análise sobre a história e a situação das unidades de conservação no Brasil. In R. S. Ganem (Org.), Conservação da biodiversidade: Legislação e políticas públicas (pp. 341-386). Brasília: Editora da Câmara dos Deputados.

Ferreira, R. V., Silva, C. R. M., Accioly, A. C., Santos, C. A., & Morais, D. M. F. (2017). Geoparque Catimbau e Pedra Furada (PE). Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Freire, N. C. F., Moura, D., Silva, J., Moura, A., Melo, J., & Pacheco, A. (2018). Atlas das caatigas – O único bioma exclusivamente brasileiro. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.

Godoi, C. K., & Mattos, P. L. C. L. (2006). Entrevista qualitativa: Instrumento de pesquisa e evento dialógico. In A. B. Silva, C. K.

Godoi, & R. Bandeira-de-Mello. (Org.), Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: Paradigmas, estratégias e métodos (pp. 301-323). São Paulo: Saraiva.

Gorini, A. P. F., Mendes, E. F., & Carvalho, D. M. P. (2006). Concessão de serviços e atrativos turísticos em áreas naturais protegidas: O caso do Parque Nacional do Iguaçu. Recuperado de https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/2487.

Higgins, W., & Hallström, K. T. (2007). Standardization, globalization and rationalities of government. Organization, 14(5), 685-704.

Hintze, H. C. (2009). Ecoturismo na cultura de consumo: Possibilidade de educação ambiental ou espetáculo? Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), 2(1), 57-100. Recuperado de https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5846.

Holanda, S. B. (1995). Raízes do Brasil, de 1902 a 1982 (26a ed.). São Paulo: Companhia das Letras.

Instituto Brasileiro de Turismo. (1994). Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília: EMBRATUR. Recuperado de http://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_publicacao/140_publicacao20082009043710.pdf.

Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm.

Lima, G. S. (2003). Criação, implantação e manejo de unidades de conservação no Brasil: Estudo de caso em Minas Gerais (Tese de doutorado). Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil. Recuperado de https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9250?show=full.

Machado, C. C. C., Gonçalves, C. U., Albuquerque, M. B. D., & Pereira, E. C. (2017). Protected areas and their multiple territorialities – A social and environmental reflection on Catimbau National Park-Brazil. Ambiente & Sociedade, 20(1), 239-260.

Martin, G. (2005). As pinturas rupestres do Sítio Alcobaça, Buíque (PE), no contexto da tradição do agreste.

Martins, L. C. A., Déjardin, I. P., & Silva, F. P. S. (2013). Reflexões sobre a importância da investigação histórica para o ecoturismo e o turismo de base comunitária. El Periplo Sustentable, (24), 187-207.

Medeiros, R. (2006). Evolução das tipologias e categorias de áreas protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade, 9(1), 41-64.

Meirelles Filho, J. (2005). Ecoturismo e Amazônia: Biodiversidade, etnodiversidade e diversidade cultural. In L. G. G. Trigo (Org.), Análises regionais e globais do turismo brasileiro (pp. 555-566). São Paulo: Roca.

Merriam, S. B., & Tisdell, E. J. (2015). Qualitative research: A guide to design and implementation. John Wiley & Sons.

Miller, K. (2000). Planificación para el ecodesarrollo en Latinoamerica. In A. C. S. Diegues (Org.) (2004), O mito moderno da natureza intocada (p. 27) (5a ed.). São Paulo: HUCITEC.

Minayo, M. C. S. (2000). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC.

Motta, F. C. P. (2004). Teoria geral da administração (2a ed.). São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

Netto, A. P. (2017). O que é turismo. São Paulo: Brasiliense.

Nobre, C. E. B., & Schlindwein, C. (2016). Borboletas no Vale do Catimbau: Guia de espécies e flores visitadas. Brasília (DF): Verbis Editora.

Pádua, M. T. J. (1997, novembro). Sistema brasileiro de unidades de conservação: De onde viemos e para onde vamos. In Anais Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (pp. 15-23).

Prado Jr., C. (2011). Formação do Brasil contemporâneo: Colônia. São Paulo: Companhia das Letras.

Prado, R. M. (2003). As espécies exóticas somos nós: Reflexão a propósito do ecoturismo na Ilha Grande. Horizontes Antropológicos, 9(20), 205-224.

Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento. (2013). Atlas do desenvolvimento humano no Brasil 2013. Recuperado de http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html.

Quintão, A. T. B. (1983). Evolução do conceito de parques nacionais e sua relação com o processo de desenvolvimento. Brasil Florestal, 54(2), 13-28.

Rocha, L. G. M., Drummond, J. A., & Ganem, R. S. (2010). Parques nacionais brasileiros: Problemas fundiários e alternativas para a sua resolução. Revista de Sociologia e Política, 18(36), 205-226.

Rylands, A. B., & Brandon, K. (2005). Unidades de conservação brasileiras. Megadiversidade, 1(1), 27-35.

Sachs, I. (2002). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamand.

Sachs, I. (2007). Rumo à ecossocioeconomia: Teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez.

Sardinha, T. B. (2002). Tamanho de corpus. The ESPecialist, 23(2), 103-122.

Silva, E. D., Jr. (2013). Levantamento do potencial geoturístico do Parque Nacional do Catimbau – Como subsídio para criação de um futuro geoparque (Dissertação de mestrado). Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10550.

Silva, J. H., & Maia, F. B. A. (2008). O turismo no Parque Nacional do Catimbau: Avaliação dos benefícios da atividade percebidos pelos moradores. Turismo – Visão e Ação, 10(2), 204-220.

Silva, J. H., & Pires, M. L. L. S. (2016). Associativismo em áreas protegidas: Restrições e possibilidades na experiência dos guias de turismo do Catimbau, Pernambuco. Ambiente & Sociedade, 19(2), 169-186.

Soares, J. A. S., Alencar, L. D. [Layana]; Cavalcante, L. P. S., & Alencar, L. D. [Lays]. (2014). Impactos da urbanização desordenada na saúde pública: Leptospirose e infraestrutura urbana. Polêmica, 13(1), 1006-1020.

Valença, S. (2008). Modelo para elaboração de um sistema de gestão sustentável para um destino turístico de zona costeira: Um estudo em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, em Pernambuco (Tese de doutorado). Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5107.

Valença, S., Bastos, A. F. S., Paz-e-Silva, K. M., & Sales, D. M. B. (2012). Turismo e sustentabilidade: Percepção de necessidades de nativos e turistas da Serra Negra (Bezerros-PE), à luz da fenomenologia. Revista Brasileira de Geografia Física, 5(6), 1408-1425.

Valença, S., Sobral, M. C. M., Ramos, D., & Cavalcanti, C. (2010). Prospective scenarios of the environmental management of the tourist destination of Porto de Galinhas based on the enlargement of the Industrial and Portuary Complex of Suape, Pernambuco. Management of Environmental Quality: An International Journal, 21(3), 336-350.

Vallejo, L. R. (2009). Unidades de conservação: Uma discussão teórica à luz dos conceitos de território e de políticas públicas. Geographia, 4(8), 57-78.

Vital, A. V. (2018). As “florestas sagradas” do impasse: A reserva florestal do território federal do Acre (1911). Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) – revista de la Solcha, 8(1), 42-66.

Published

2019-10-28