Da geografia da infância para a construção de uma cartografia vivencial/ social
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2021.248278Palabras clave:
geografia da infância, mapa vivencial, cartografia socialResumen
O presente trabalho propõe, uma reflexão de trabalho e pesquisas realizadas desde de a graduação, mestrado até o presente momento, partindo do campo de estudo da Geografia da Infância, que tem como objetivo principal buscar entender as relações das crianças com os espaços por elas ocupados, como elas vivenciam e experienciam esses espaços e suas potencialidades criadoras. Assumindo assim que as crianças apresentam diferentes infâncias e pertencem a diferentes espaços sociais como: praças, parques, escola, casa. Espaços esses escolhidos sob uma lógica adultocêntrica, que por vezes deixam de lado a opinião e a escolha da criança, mesmo na incompletude das escolhas das crianças as mesmas estabelecem suas relações e suas vivencias segundo suas lógicas. O referencial teórico desde trabalho é pensado na Teoria Histórico Cultural de Vigotski que nos propõe um entendimento das diferentes infâncias sendo resultado das diferentes vivências culturais das crianças e se considerando assim as diferentes culturas, histórias e geografias, portanto ao se relacionar aos espaços- tempo construídos para as crianças, perlas crianças e através da perspectiva do mundo adulto. As propostas desenvolvidas por Vigotski e seus colaboradores apresentam alguns conceitos centrais e fundamentais para a compreensão do processo de humanização abarcado por essa teoria, entre eles destacamos o conceito de vivência e como essas vivencias assumem formas e cartografias próprias através de uma lógica social que muitas vezes são invisibilizadas ou passam desapercebidas.
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