A crítica de Heidegger à subjetividade à luz de seu conceito de uma transcendência não-metafísica

Autores

  • Alexandre Arbex Valadares Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Heidegger, ontologia, transcendência

Resumo

O presente artigo constitui um estudo do conceito heideggeriano de transcendência a partir de sua crítica à metafísica e à noção de sujeito, dando relevo à ideia de mundo como conjuntura e jogo, ou como estrutura em meio  à  qual se dá a busca  de apoio do ser-aí  –  modo de ser que designa a condição humana  –  e na qual, ao mesmo tempo, se  oferece a abertura do ser-aí ao ser. Tal abertura, que designa a ideia mesma de transcendência, não diz respeito a uma fuga do mundo, mas, antes, é dada na estrutura essencial do ser-aí como ser-no-mundo. Esta proposição encerra o sentido da expressão “transcendência não-metafísica”, ou transcendência imanente, sob a qual o conceito heideggeriano de transcendência é pensado.

Biografia do Autor

Alexandre Arbex Valadares, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Referências

GRONDIN, Jean. Porquoi Heidegger met-il em question l’ontologie du sujet fin de lui substituer une ontologie du Dasein. In: BRICKLE, P. La filosoia como pasión. Madri: Editorial Trotta, 2003.

HEIDEGGER, Martin. Conferências e escritos filosóficos. Trad., intro. e notas de Ernildo Stein. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

HEIDEGGER, Martin. Introdução à filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

SILVA, Bartolomeu Leite. A questão do mundo como problema em Heidegger. Cadernos UFS –Filoso-fia, fasc. X, v. 3, 2008.

TUGENHAT, Ernst. Nietzsche e o problema da transcendência imanente. Étic@ –Revista Internacional de Filosofia da Moral Núcleo de Ética e Filosofia Política/Dep. Filosofia Universidade Federal de Santa Catarina, vo. 1, n. 1, jun. 2002.

Downloads

Publicado

2014-04-23

Edição

Seção

Eixo Temático