Pivotes reflexivos en los intersticios de la filosofía, la danza y la política
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2017.230356Palavras-chave:
arte, dança, política, AdornoResumo
A partir de uma discussão teórica e política travada entre dois filósofos franceses, Sartre e Merleau-Ponty, entre 1940 e 1950, sobre a natureza política da arte e engajamento do artista em seu trabalho, tentamos recuperar os pontos da controvérsia, relendo Adorno, a fim de avaliar o potencial político da dança contemporânea. Esta abandonando as pretensões de se tornar numa linguagem universal, re-significa a relação entre bailarinos e espectadores e proporciona uma experiência estética que não só roça a política, mas desloca o próprio balé corante fetichista e permite processos produtivos e criativos numa inter-relação indiscernível entre dançarinos, espaço de palco e espectadores os quares ficam uns à mercê da outros. Aquilo particularmente interessante de analisar dança clássica e contemporânea em perspectiva comparativa, é que neste "entre", nesta distância entre duas disciplinas, onde encontramos alguns pontos de contato com a verdadeira obra de arte de Adorno.Referências
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