Em defesa de um modelo argumentativo crítico-comparativo intercultural
um estudo a partir dos ritos de individuação dos candomblés nagô
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2024.259308Palabras clave:
identidade, nacionalidade, territorialidade, crítica comparativa, CandombléResumen
No presente artigo buscaremos explorar e desenvolver, as possibilidades presentes naquilo que Mbembe denominou de “vínculo entre Brasil e África”. Em vista disso, analisaremos alguns elementos da cultura africana que floresceram no Brasil, em especial, os ritos e mitos nagô, presentes no Candomblé baiano. Através dessa análise, buscaremos mostrar como, a partir de tais manifestações, os escravizados deram respostas alternativas a questões que nos são comuns e, comparativamente, podem servir de suporte crítico à maneira como o “Ocidente” lidou com os problemas ligados à filosofia política, mais especificamente, em relação às questões como territorialidade, nacionalidade e identidade.
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