Notas críticas sobre a crítica dos afetos

sobre intelectualismo, eurocentismo e antropocentrismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2357-9986.2024.264189

Palavras-chave:

Hegel, Wittgenstein, Intelectualismo, Eurocentrismo, Antropocentrismo

Resumo

Campello (2022) pretende fazer uma crítica dos afetos pela crítica da linguagem, analisando em narrativas particulares de injustiça o contexto de uso de expressões sobre afetos e sua relação com normas e instituições. Nesse caminho, são criticamente tratados os conceitos de identidade e propriedade tal como forjados pela modernidade filosófica e herdados por nós pela maneira como tratamos afetos e expressões de injustiça. No presente texto crítico, apresento suas principais ideias e discuto como a articulação proposta entre Hegel e Wittgenstein, apesar de seminal, ainda guarda vários traços eurocêntricos, antropocêntricos e intelectualistas.

Referências

CAMPELLO, Filipe. Crítica dos afetos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2022.

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Publicado

2024-09-19

Edição

Seção

Crítica dos afetos