Teorias da conspiração: por que algumas não valem um caracol
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.250759Palavras-chave:
teorias da conspiração, A ética da crença, risco indutivo, racionalidade epistêmicaResumo
Neste artigo, mapeio o terreno da discussão em torno das teorias da conspiração, destacando o problema de como defini-las, os fatores que levam à crença nas teorias da conspiração, os seus potenciais prejuízos e como devemos reagir a elas. Defendo que devemos avaliar as consequências da crença em uma teoria da conspiração para determinar se ela deve ser levada a serio ou não. Em bloco, as teorias da conspiração ameaçam a capacidade coletiva de produção de conhecimento e devemos nos preocupar com a sua difusão.
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