A filosofia política de Tomás de Aquino: a natureza humana como centro da argumentação
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.251909Palabras clave:
filosofia política, natureza humana, Tomás de Aquino, Idade MédiaResumen
O propósito geral deste artigo é tratar do conceito de natureza humana posta na qualidade de figura central da argumentação política de Tomás de Aquino. A intenção é, em primeiro lugar, apresentar a reinterpretação do naturalismo político aristotélico feita pelo Aquinate. Em segundo lugar, analisar a integração desse naturalismo reinterpretado com as teorias tradicionais do período e à realidade social da Idade Média. E, por fim, compreender em que medida Tomás se afasta das proposições da política clássica, constrói sua reflexão particular, e anuncia alguns temas da política moderna.Citas
AURELLI AUGUSTINI HIPPONENSIS. Opera omnia. Patrologiæ cursus completus, Series Latina, t. 32-47; ed. J.P. Migne, 1841-1849.
AGOSTINHO, A cidade de Deus. 5ª ed. (3 vols). Tr., pref., nota biográfica e transcrições de J. D. Pereira. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2016.
ARISTÓTELES. Política. Edição bilíngue (português-grego). Trad. António Campelo Amaral e Carlos de Carvalho Gomes. Lisboa: Vega, 1998.
ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. Trad. Mário da Gama Kury. São Paulo: Editora Madamu, 2020.
BERTELLONI, F. “La desaparición del fin virtuoso del orden político en la teoría política de la primera modernidade”. In: XIV Jornadas De Iustitia et Iure. Buenos Aires, 2019. Naturaleza y Teoría Política en el Pensamiento Medieval y Renacentista. México: Universidade Panamericana, 2020, p. 21-43.
ARISTÓTELES. “El tránsito de la sociedad a la politicidad en la Summa Theologiae de Tomás de Aquino” In: MARTINS, Manuel A. (coord.). Sociedade Civil – Entre miragem e oportunidade. Coimbra: Faculdade de Letras, 2003
ARISTÓTELES. “Sociabilidad y politicitad (dominium) en la Summa Theologiae de Tomás de Aquino sobre la recepción tomista de la Política de Aristóteles”. In: de BONI, L. A., e PICH, R., (orgs.), A recepção do pensamento greco-romano, árabe e judaico pelo Ocidente medieval. Porto Alegre: Edipucrs, 2004, p. 361-377.
ARISTÓTELES. “La teoría política medieval entre la tradición clássica y la modernidade”. In: ARNAS, Pedro Roche (org.) El pensamento político em la Edad Media. Madri: Editorial Centro de Estudios Ramón Areces, 2010, p. 17-40.
ARISTÓTELES. Natura Multipliciter dicitur. Variantes em el uso del concepto de natura em la teoría política medieval a partir de la segunda mitad del siglo XIII. Scripta, Mendonza, vol. 4, no 2, p. 11- 30, 2011. Disponível em: http://revistas.uncu.edu.ar/. Acesso em: 02 dez.2020.
BOERI, M. D. “Natural Law and World Order in Stoicism”. In: ROSSI, G. (ed) Nature and the Best Life. Exploring the Natural Bases of Practical Normativity in Ancient Philosophy. Hildesheim–Zürich–New York: G. Olms, 2013
CHROUST, A.H. St. Augustine's Philosophical Theory of Law. Notre Dame Law. Review, vol. 25, 1950. p. 265-315. Disponível: https://scholarship.-law.nd.edu/. Acesso em: 03 dez. 2020.
FERREIRO, J. La recepción del naturalismo político aristotélico en la explicación del surgimento del orden político en la Edad Media. 2010. 281f. Tese (Doutorado em Filosofia) — Facultad de Filosofía y Letras, Universidade de Buenos Aires, Buenos Aires. Disponível em: http://repositorio.filo.uba.ar/. Acesso em: 05 set. 2020.
HABERMAS, Jürgen. Teoria e práxis: estudos de filosofia social. Trad. Rúrion Melo. Ed. Unesp, 2013
MARTINS, J. A. Sobre as origens do vocabulário político Medieval. Trans/Form/Ação, Marília, vol.34, no.3, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/. Acesso em: 02 ago. 2020, n.p.
M. TULLI CICERONIS. De Legibus libri Tres. Editit C.F.W. Mueller. Lipsiae: Teubner, 1915.
M. TULLI CICERONIS. Scripta quae manserunt omnia. fasc. 43. De finibus bonorum et malorum. Recognovit T. Schiche. Leipzig: Teubner, 1915.
M. TULLI CICERONIS. Scripta quae manserunt omnia. Fasc. 2. Rhetorici libri duo. De Inventione. Recognovit E. Stroebel. Leipzig: Teubner,1965.
NEDERMAN, C. J. Nature, Sin and the Origins of Society: The Ciceronian Tradition in Medieval Political Thought. Journal of the History of Ideas. Pennsylvania, vol. 49, no. 1, p. 3-26, Jan. - Mar., 1988. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2709701. Acesso em: 05 nov. 2019.
NEDERMAN, C. J The Meaning of “Aristotelianism” in Medieval Moral and Political Thought. Journal of the History of Ideas, (S.l), vol. 57, no. 4, p. 563-585, oct., 1996. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/3654082. Acesso em: 03 out. 2019.
NEDERMAN, C. J Aristotelianism and the Origins of ‘Political Science’ in the Twelfth Century. Journal of the History of Ideas, (S.l), vol. 52, no. 2, p. 179-194, 1991. Disponível em: www.jstor.org/stable/2709524 . Acesso em: 28 fev. 2021.
ROY, J. 'Polis' and 'Oikos' in Classical Athens. Greece & Rome. Nova York, vol. 46, no. 1, p. 1-18, 1999. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/643032. Acesso em: 25 fev. 2021.
SANCTI THOMAE DE AQUINO. De regno ad regem Cypri. Ed. Roberto Busa e Enrique Alarcón. Textum Taurini, 1954.
SANCTI THOMAE DE AQUINO. Quaestiones disputatae de malo. In:
SANCTI THOMAE DE AQUINO. Opera omnia. Roma- Paris: Textum Leoninum, 1982.
SANCTI THOMAE DE AQUINO. Pars Prima Summae Theologiae. In:SANCTI THOMAE DE AQUINO. Opera omnia. Roma: Textum Leoninum, 1888 – 1889.
SANCTI THOMAE DE AQUINO. Prima secundae Summae Theologiae. In:SANCTI THOMAE DE AQUINO. Opera omnia. Roma: Textum Leoninum, 1891 – 1892.
SANCTI THOMAE DE AQUINO. Sententia libri Politicorum. Ed. Roberto Busa e Enrique Alarcón. Textum adaequatum Leoninum, 1971.
SKINNER, Q. As fundações do pensamento político moderno. 1ª ed. Trad. Renato Janine Ribeiro e Laura Teixeira Mota. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
TOMÁS DE AQUINO. Do governo dos príncipes ao Rei de Cipro. Trad. Arlindo Veiga dos Santos. São Paulo: Edipro, 2013.
TOMÁS DE AQUINO Suma Teológica. 2ª ed. Coord. Carlos Josaphat Pinto de Oliveira OP, trad. Aldo Vannuchi et al. São Paulo: Edições Loyola: 2010.
THOMAS HOBBES. Leviathan; or, The matter, form and power of commonwealth, ecclesiastical and civil. Ed. WALLER, A. R. Cambridge: University Press, 1904.
ULLMANN, W. Historia del pensamiento político en la Edad Media. Trad. Rosa Vilaró Piñol, Barcelona: Ariel, 1983.
ULLMANN, W. Law and politics in the Middle Ages: an introduction to the sources of medieval political ideas. Cambridge University Press, 1975.
ULLMANN, W. Principles of Government and Politics in the Middle Ages. 3ªed. New York: Routledge Revivals, 2010.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
A Revista Perspectiva Filosófica orienta seus procedimentos de gestão de artigos conforme as diretrizes básicas formuladas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizesAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista (Consultar http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).

Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.