State racism, eugenics education, miscegenation and evidences of the production of whiteness in brazil
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2024.260103Keywords:
state racism, eugenics, whiteness, miscigenationAbstract
State racismo is a foucaultian concept that demonstrates racismo as a political strategy and an instrument of domination. Eugenics operated in Brazil in the first half of the 20th century, primarily through eugenic education and can be defined as a science or method of human selection based mainly on biological premises and not related to religious misunderstandings or conflicts of a political-economic domination system. The objective of this research was to analyze from the perspective of state racismo whether there is evidence of how modern racial theories and the resultant eugenics, especially through eugenic education, contributed to the formation of whiteness in Brazil within a contexto marked by the construction of national identity narratives. A survey of historical sources and literature on the topic was conducted. State racismo, eugenic education, miscegenation, the mith of racial democracy and whiteness are some of the themes that needed to be explored in this research. Eugenic education in conjunction with state racism, can be understood as present in the historical sources throughtout this text.
References
BENTO, Berenice. Necrobiopoder: quem pode habitar o estado-nação? Cadernos Pagu, [S.L.], n. 53, p. 1-16, 11 jun. 2018.
BOAVENTURA, Edvaldo. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.
BONFIM, Paulo Ricardo. A educação no movimento eugênico brasileiro (1917-1933). 2013. 169 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade São Francisco, Itatiba, 2013.
BROCOS, Modesto. 1895. [A Redenção de Cam]. Pintura, Óleo sobre tela, 199 x 166cm. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes.
CARNEIRO, Levi. Educação e Eugenia. In: 1° CONGRESSO BRASILEIRO DE EUGENIA, 1929, Rio de Janeiro. Actas e Trabalhos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1929. v. 3, p. 107-116.
CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: a escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013.
DAFLON, Verônica Toste. Tão longe, tão perto: Identidades, discriminação e estereótipos de pretos e pardos no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2017. 184 p.
DÁVILA, Jerry. Diploma de brancura: política social e racial no Brasil - 1917-1945. São Paulo: Editora UNESP, 2006. Tradução de Cláudia Sant’Anna Martins.
DIWAN, Pietra. Raça pura: uma história da eugenia no brasil e no mundo. São Paulo: Editora Contexto, 2007.
DOMINGUES, Petrônio. O mito da democracia racial e a mestiçagem no Brasil (1889-1930). Diálogos latino-americanos. Universidad de Aarhus, n. 10, p. 115-131. 2005. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/162/16201007.pdf, Acesso em: 08 mai. 2023.
FOLHA DA MANHÃ. O julgamento dos concursos de eugenia e robustez infantil. Rio de Janeiro/RJ, ed. 26363, p, 3. 26 fev. 1929.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da Sociedade: Curso no Collège de France (1975- 1976).2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. 269 p. Tradução de: Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: volume 1 - a vontade de saber. 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020. 175 p. (Coleção Biblioteca de Filosofia). Tradução de: Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque.
FOUCAULT, Michel. O nascimento da medicina social. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 11 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2021. p. 143-170. Organização, introdução e revisão técnica: Roberto Machado.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51 ed. São Paulo: Global, 2006.
GAZETA DE NOTÍCIAS. Brasil livre: treze de maio - extincção da escravidão. Rio de Janeiro, p. 1-2. 14 maio 1888.
KEHL, Renato. Aparas eugênicas: sexo e civilização. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1933.
KEHL, Renato. Lições de eugenia. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1929.
KEHL, Renato. Pelas gerações futuras. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. Ed. 94, p. 3, 1932.
LACERDA, João Batista de. The metis, or half-breeds, of Brazil. In: FIRST UNIVERSAL RACES CONGRESS, 1911, Londres. Papers on Inter-racial problems. Londres: The World'S Peace Foundation, 1911. v. 1, p. 377-382.
LIMA, Fátima. Bio-necropolítica: diálogos entre Michel Foucault e Achille Mbembe. Arquivos brasileiros de psicologia, Rio de Janeiro, v. 70, n. spe, p. 20-33, 2018.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, v. 2, p. 122-151, 2016.
MORAES, Marcos Vinicius Malheiros. "Genealogia - Michel Foucault". In: Enciclopédia de Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia. 2018. Disponível em: https://ea.fflch.usp.br/conceito/genealogia-michel-foucault. Acesso em 28 set. 2022.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. 5 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
NABUCO, Joaquim. O abolicionista. Londres: Typographia de Abraham Kingdon e Ca, 1883.
O GLOBO. Adoptará o Brasil a esterilização? Rio de Janeiro/RJ, ed. matutina, p. 1. 11 out. 1935.
O JORNAL. Eugenia ou Eugenica – a luta contra as degenerações. Rio de Janeiro/RJ, ed. 235, p. 3. 06 fev. 1920.
PELBART, Peter Pál. Vida capital: Ensaios de Biopolítica. 1 ed. São Paulo: Iluminuras, 2011. 252 p.
ROMÉRO, Sylvio. História da literatura brazileira. Rio de Janeiro: B. L. Garnier - Livreiro Editor, 1888. Digitalizado por Brasiliana Digital/USP.
SANTOS, Ivair Augusto Alves dos. O movimento negro e o Estado (1983-1987): O caso do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra no Governo de São Paulo. São Paulo: Prefeitura Municipal de São Paulo, 2006.
SILVA, Mozart Linhares da. Necropolítica e violência racial no Brasil. In: Amanda Braga, et all. (Org.). Por uma microfísica das resistências: Michel Foucault e as lutas antiautoritárias da contemporaneidade. 1 ed. Campinas: Pontes Editores, 2020, v. 1, p. 275-305.
SOUSA JUNIOR, Manuel Alves de. Uma leitura biopolítica de pinturas da história do Brasil. Revista de Humanidades, Tecnologia e Cultura. v. 10, n. 2, dez. 2021. p. 55-68.
UNIVERSITY OF MISSOURI (Columbia). Ellis Library. Controlling Heredity: international eugenics congresses. International Eugenics Congresses. 2011. Curadoria de Michael Holland. Disponível em: https://library.missouri.edu/specialcollections/exhibits/show/controlling-heredity/america/congresses. Acesso em: 03 mar. 2023.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Manuel Alves de Sousa Junior

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Perspectiva Filosófica orienta seus procedimentos de gestão de artigos conforme as diretrizes básicas formuladas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizesAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista (Consultar http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).

Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.