Uma breve defesa da interpretação representacionalista de Tomás de Aquino

Autores/as

  • Filipe Martone Universidade Estadual de Campinas

Palabras clave:

Aquino, representacionalismo, Filosofia Medieval, intencionalidade, Epistemologia

Resumen

Neste artigo, pretendo apresentar alguns pontos do debate entre a interpretação realista direta e a interpretação representacionalista de Tomás de Aquino. Como irei argumentar, acredito que uma interpretação representacionalista do conteúdo mental é mais coerente em relação a algumas teses que Aquino defende e pode ser apoiada por boas evidências textuais. Além disso, uma teoria representacionalista parece lidar melhor, ao menos à primeira vista, com alguns problemas que qualquer teoria realista direta do conteúdo mental enfrenta.

Biografía del autor/a

Filipe Martone, Universidade Estadual de Campinas

Mestrando pela Universidade Estadual de Campinas.

Citas

AQUINO, Tomás. O ente e a essência.Trad. C. A. Nascimento. Petrópolis: Vozes, 2005.

AQUINO, Tomás. Summatheologiae1a75-89.Translated with introduction and commentary by Robert Pasnau.Indianapolis: Hackett, 2002.

BROWER&BROWER-TOLAND.AquinasonMentalRepresentation:conceptsand Intentionality. Philosophical Review, Vol. 117,No. 2., 2008, pp. 193-243.

LANDIM,Raul.TomásdeAquino:RealistaDireto?Analytca,vol.15,n.2,p. 65-87, 2011.

PANACCIO, Claude.Aquinas on Intellectual Representation. Cahiers d’Épistémologie265,pp. 03-21, 2000

PASNAU, Robert.Thomas Aquinas on Human Nature:APhilosophical Study of Summa Theologiae1a 75-89. Cambridge: CambridgeUniversityPress, 2003.

PASNAU, Robert. The Identity of Knower and Known. American Philosophical Association Central Division, Chicago,Illinios, April25, 1996.

PERLER, Dominik. Essentialismand Direct Realism: Some Late Medieval Perspectives. Topoi, vol. 19, p. 111-122, 2000.

Publicado

2015-12-15

Número

Sección

Eixo Temático