Análise de 1 Coríntios 2,1-5: Paulo De Tarso em comparação com os estoicos sobre “sabedoria”

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2357-9986.2020.248338

Palabras clave:

Paulo, Coríntios, Estoicos, Sabedoria

Resumen

Neste artigo elaboramos um estudo exegético de 1C oríntios 2,1-5 com o objetivo de cotejar com a visão estoica de sabedoria. Na perícope em questão, assim como no contexto de 1 Coríntios, Paulo torna explícita sua defesa de superação do ideal de sabedoria, pois defende que esta ainda se encontra no nível humano, não divino. Ao fazer isso, o apóstolo se opõe a uma das principais linhas filosóficas de sua época, o estoicismo, uma vez que os estoicos têm por finalidade justamente a sabedoria, ou mais objetivamente, a vida sábia.

Citas

ARNIM, H. von. (1903-1905). Stoicorum Veterum Fragmenta. Leipzig:Teubner, v. 1-3, 1924, v. 4. (Índices por M. Adler).

AULO GÉLIO. (2010). Noites Áticas. Trad. José Rodrigues Seabra Filho.Londrina: EDUEL, 2010.

Bíblia de Jerusalém. (1985). São Paulo: Paulinas.Bíblia: Novo Testamento (Apóstolos, Epístolas, Apocalipse). (2017). Trad.Frederico Lourenço. São Paulo: Companhia das Letras.

BORIELLO, L. et al. (2003). Dicionário de Mística. Trad. B. Lemos, J. M.de Almeida, S. D. C. Reis e U. L. Fleuri. São Paulo: Paulus; Loyola.

CÍCERO. (1959). De Legibus. Georges de Plinval. Paris. Belles Lettres.

CÍCERO. (1967). Das Leis. Trad., intro. e notas de Otávio T. de Brito. SãoPaulo: Cultrix.

CÍCERO. (1915). De Finibus Bonorum et Malorum. Th. Schiche. Leipzig.Teubner.

CÍCERO. (2012). As últimas fronteiras do bem e do mal. In: CÍCERO, M.T. Textos Filosóficos. Trad. J. A. Segurado e Campos. Lisboa: FundaçãoCalouste Gulbenkian.

DIÔGENES LAÊRTIOS. (2008). Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres.Trad. Mário da Gama. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

ENGBERG-PEDERSEN, T. (2003). Paulo, as virtudes e os vícios.In:SAMPLEY, J. P. (org.). Paulo no Mundo Greco-Romano. Trad. Pe. JoséRaimundo Vidigal. São Paulo: Paulus, p. 535-558.

FESTUGIÈRE, A.-J. (1986). La esencia de la tragedia griega. Trad. MiguelMorey. Barcelona: Ariel.

FORBES, C. (2003). Paulo e a comparação retórica. In: SAMPLEY, J. P.(org.). Paulo no Mundo Greco-Romano. Trad. Pe. José Raimundo Vidigal.São Paulo: Paulus, p. 113-146.

HADOT, P. (2014). Exercícios Espirituais e Filosofia Antiga. Trad. FlavioFontenelle Loque e Loraine Oliveira. São Paulo: É Realizações.

KANT, I. (1986). Crítica da Razão Prática. Trad. de A. Morão. Lisboa:Edições 70.

KRUEGER, D. (2000). El desvergonzado y la sociedad: la impudicia deDiógenes en la cultura romana imperial. In: BRANHAM, R. B; GOULET-CAZÉ, M.-O (ed.). Los Cínicos. Trad. Vicente Villacampa. Seix Barral:Barcelona.

LONG, A. A. (1993). Intellectuals and Images of the Philosophical Life. In:BULLOCH, A. W. et. al. Images and Ideologies: Self-Definition in theHellenistic World. University of California Press,.

MAZZAROLLO, I. (2000). Paulo de Tarso: tópicos de antropologiabíblica. Rio de Janeiro: Mazzarollo.

PRIOR, D. (1993). A Mensagem de 1 Coríntios. São Paulo: ABU EditoraS/C.

SÊNECA. (1917-1925). Ad Lucilium Epistulae Morales. Richard M.Gummere. Cambridge. Cambridge, Mass., Harvard University Press;London, William Heinemann, Ltd., v. 1-3.

SÊNECA. (2004). Cartas a Lucílio. 2 ed. Trad. J. A. Segurado e Campos.Calouste Gulbenkian: Lisboa.

The Greek New Testament. (1968). 2 ed. Editado por Aland, K., Black, M.,Martini, C.M., Metzger, B.M., Wikgren, A. Stuttgart: Württemberg BibleSociety.

Publicado

2020-09-23

Número

Sección

Dossiê Estoicismo