O estoicismo como modo de vida na atualidade: desinstitucionalizar para universalizar
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2020.248345Palabras clave:
Religião, ciência, desconstitucionalização. estoicismoResumen
Religião e ciência representam na história do pensamento e das práticas humanas dois polos de saberes marcados por inúmeros e grandes conflitos em cada um dos polos e entre eles. Esses conflitos foram deixando marcas e delineando os rumos da humanidade no decorrer dos séculos. Para além desses dois lugares de saberes, a filosofia, no seu papel de questionadora, ocupou e ocupa uma posição extremamente importante para que se pudesse evitar ou tentar evitar radicalismos de ambas as partes. Este texto traz uma breve crítica ao papel desempenhado pela religião e pela ciência enquanto instituições supostamente detentoras de seus respectivos saberes, apontando as falências e contradições teóricas e práticas de ambas. Tomo como ponto de partida o filósofo cristão Plantinga, em sua reflexão sobre o ajuste fino, fazendo um breve retorno ao filósofo estoico e imperador Marco Aurélio, através do pensador francês Michelet, tendo como pano de fundo a temática do processo de universalização e desinstitucionazação dos saberes, propondo o estoicismo como modo de vida para a atualidade.
Citas
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