Normatividade e afetos

crítica social hoje

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2357-9986.2024.264261

Palabras clave:

experiências subjetivas, reconstrução, pluralismo, democracia, emoções

Resumen

Em Crítica dos Afetos, Filipe Campello defende que as experiências em primeira pessoa, referenciadas por ele como afetos, importam na busca pela justiça. Para o autor, não se trata de tomar os afetos particulares como indicadores de legitimidade moral, mas de evitar que teorias da justiça e diferentes modelos de crítica social fiquem alheias a experiências de sofrimento perpetuadas pelas estruturas que marcam a reprodução das nossas sociedades contemporâneas. Nesse artigo, que possui o livro de Campello como seu principal objeto, além de reconhecer os muitos méritos do texto, apresentamos uma interpelação baseada em três diferentes eixos: 1 - a relação entre afetos e experiências subjetivas; 2 - a relação entre Reconstrução e Normatividade; 3- a relação entre pluralismo e democracia.

Citas

ADORNO, T. “Spätkapitalismus oder Industriegesellschaft?”, Gesammelte Schriften, Band 8. Frankfurt: Suhrkamp, 2003 [1969], p. 356-360.

CAMPELLO, Filipe. Crítica dos Afetos. São Paulo: Autêntica: 2022.

FRASER, Nancy. HONNETH, Axel. Redistribution or Recognition? A Political-Philosophical Exchange. New York & London: Verso. 2003.

FORRESTER, Katrina. In the Shadow of Justice. Princeton: Princeton University Press, 2019.

FORST, Rainer. The Right to Justification. Nova Iorque: Columbia University Press, 2012 [2007]

GRAEBER, David. WENGROW, David. O Despertar de Tudo: uma nova história da humanidade. Tradução de Claudio Marcondes e Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2022 [2021].

HEGEL, G. W. F. Linhas Fundamentais da Filosofia do Direito: direito natural e ciência do Estado no seu traço fundamental. Tradução de Marcos Lutz Müller. São Paulo: Editora 34, 2022 [1821] - (abreviação - LFFD).

HONNETH, Axel. Luta por Reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2009 [1991].

HONNETH, Axel. Unsichtbarkeit: Stationen einer Theorie der Intersubjektivität. Frankfurt; Suhrkamp, 2003.

HONNETH, Axel. Reconhecimento como ideologia: a correlação entre moral e poder. Tradução de Ricardo Crissiuma. Fevereiro, n. 7, sem paginação, 2014 [2004]. Disponível em: <http://www.revistafevereiro.com/pag.php?r=07&t=09>

HONNETH, Axel. O Direito da Liberdade. Tradução de Saulo Krieger. São Paulo: Martins Fontes, 2015 [2011].

HONNETH, A. “Brutalization of social conflict: struggles for recognition in the early 21st century”. in: Distinktion: Scandinavian Journal of Social Theory. 13:1, 5-19, 2012.

HONNETH, Axel. A Ideia de Socialismo. Tradução de Marian Toldy e Teresa Toldy. Lisboa: Edições 70, 2017 [2015].

HONNETH, A. “Trabalho e reconhecimento: Tentativa de uma redefinição”. In: Civitas. Porto Alegre v. 8 n. 1 p. 46-67 jan.-abr. 2008.

HONNETH, Axel. Anerkennung: Eine europäische Ideengeschichte. Berlin: Suhrkamp, 2018.

OKIN, Susan. Reason and Feeling in Thinking about Justice, Ethics, vol. 99, n. 2, 1989, pp. 229-249.

OKIN, Susan. Justice and Gender, Philosophy & Public Affairs, vol. 16, n. 1, 1987, pp. 42-72.

OLIVEIRA, Mariana Kuhn. The problem of envy in ideal and nonideal theory. SciELO Preprints, 2024. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7890

RUDA, F. Hegels Pöbel. Eine Untersuchung der “Grundlinien der Philosophie des Rechts”. Konstanz: Konstanz University Press, 2011.

SCHMIDT am BUSCH, H-C.; SIEP, L.; THAMER, H-U. WASZEK, N. (hrsg.) Hegelianismus und Saint-Simonismus. Paderborn: Mentis, 2007.

Publicado

2024-09-19 — Actualizado el 2024-09-20

Versiones

Número

Sección

Crítica dos afetos