Uso do texto filosófico em sala de aula: para além da filosofia analítica da linguagem pela interpretação dos estudantes
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2017.241174Palavras-chave:
ensino médio, filosofia, interpretação, leitura, levinasResumo
Uma das preocupações essenciais no ensino de Filosofia é a experiência da leitura em sala de aula, especialmente dos textos de Filosofia. A leitura é elemento fundante da aprendizagem uma vez que conduz, com a escrita e a oralidade, ao processo de letramento, ou seja, fazer uso social das experiências em sala de aula. Na leitura do texto filosófico, o estudante é convidado à uma experiência do texto filosófico. Nesse sentido, o presente artigo discute uma experiência em sala de aula, de leitura e interpretação de fragmento do texto de Emmanuel Levinas, “Totalidade e Infinito”, em uma turma do Ensino Médio, 2º ano, sem a preocupação analítica do texto, com livre interpretação dos estudantes, considerando o sentido objetivo da temática. O processo metodológico se desenvolve pela sensibilização, problematização, leitura, pesquisa de conceitos e interpretação. Muitas vezes fundamentos em discursos anacrônicos, a falta de problematização e os conteúdos de base histórica não permite aos discentes desenvolverem a sua própria capacidade de compreensão do texto, a partir de referenciais mediados pelo professor, mas não comentados pelos mesmos.
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