A morte de Deus: a gramática em questão
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.246694Palavras-chave:
Nietzsche, morte de Deus, ateísmo, linguagemResumo
No fragmento 346 do livro A gaia ciência, Nietzsche recusa a caracterização de si mesmo enquanto ateu. Por que Nietzsche recusa a classificação de ateísta? Estaria no sangue ser teísta, religioso? O caminho que esse trabalho seguirá para discutir essa temática passa pela compreensão da morte de Deus enquanto crítica a todo tipo de fundamento último. Ademais, ainda se destacará a relação presente entre a noção de Deus-fundamento e a linguagem. Desse modo, o presente artigo orbitará em torno do seguinte problema: em que medida a morte de Deus coloca em questão a crença na gramática?
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