Uma definição de natureza em Plotino, segundo os tratados 27-29 (En. IV. 3-5) e 30 (III. 8)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253136

Palabras clave:

Plotino, platonismo, estoicismo, natureza (phúsis), razão ou princípio racional (lógos).

Resumen

Os escritos de Plotino estão repletos de doutrinas estoicas e peripatéticas veladas, como nos informa Porfírio (Vida de Plotino, 14). Isso é particularmente óbvio no que concerne à doutrina da natureza (phúsis). Plotino tentou realizar uma síntese entre, por um lado, o platonismo, que o levou a colocar o Uno, o Ser e a Alma além do universo e separá-los dele; e, por outro lado, o vitalismo estoico, que dota o universo com uma energia vital que os o molda em uma série indefinida de ciclos.

Biografía del autor/a

Luc Brisson, Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS)

Diretor emérito de pesquisa do Centre national de la recherche scientifique (CNRS) na França.

José Carlos Baracat Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1997), mestre (2001) e doutor (2006) pela mesma Instituição, é Professor (Associado 4) de Língua e Literatura Gregas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Letras Clássicas e Filosofia Antiga, atuando principalmente nos seguintes temas: Neoplatonismo, especialmente Plotino (c. 205 - 270). No momento, dedica-se à tradução integral das "Enéadas" de Plotino e à "Física" de Aristóteles.

Publicado

2022-02-11

Número

Sección

Número especial sobre Neoplatonismo - Fontes e Diálogos