Expressão, individuação, articulação e emoções em Collingwood

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.256177

Palavras-chave:

expressão artística, individuação, emoções, R. G. Collingwood

Resumo

Como caracterizar a especificidade estética do nosso engajamento, atenção, ou valor associado a objetos? Podemos visar certos processos de imitação, ou representação da realidade. Podemos nos concentrar em reações a disposições formais de propriedades desses objetos. Mas podemos também ressaltar continuidades entre o engajamento de tipo estético com objetos e a ação em geral no mundo da vida. Obras de arte, desse ponto de vista, para além de asserções que possam ser feitas por meio delas, comunicariam, ou melhor, exprimiriam coisas como atitudes e emoções. Alguns filósofos contemporâneos da estética julgam ser o aspecto expressivo uma parte fundamental do exame filosófico dos processos artísticos. Este ensaio percorre algumas razões para isso, por meio do exemplo de R. G. Collingwood, e aplica-as a duas obras de arte contemporâneas.

Biografia do Autor

Rafael Lopes Azize, Universidade Federal da Bahia

Professor Associado do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal da Bahia.

Referências

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Publicado

2022-10-27

Edição

Seção

Dossiê temático sobre Filosofia e Arte Contemporânea