Pactos Ecoicos no Racismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2357-9986.2024.259190

Palavras-chave:

contrato racial, filosofia da linguagem, racismo, ato performativo de fala, pactos ecoicos

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar o conceito de pactos ecoicos no racismo. Com base na filosofia da linguagem, especificamente o ato performativo de fala na perspectiva butleriana, buscamos compreender como as palavras ao e por serem repetidas podem não apenas construir seu significado, mas formular e reformular sujeitos que são deslocados à outridade – conceito discutido por Grada Kilomba – e, consequentemente, relegados a pactuarem-se à branquitude. No intuito de complemento aos pactos narcísicos debatidos por Maria Aparecida Bento e a fim de ilustrar a proposta, utilizaremos como alegoria a mitologia da ninfa Eco e seu encontro com Narciso.

Biografia do Autor

Ialley Lopes da Silva, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutoranda em filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestrado em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco na linha de pesquisa em Linguagem e Ação. Graduação em Psicologia pela Faculdade Frassinetti do Recife. Integrante do Laboratório de Filosofia da Fotografia da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2024-11-21

Edição

v. 51 n. 3 (2024): Filosofia da Raça

Seção

Numero especial: Filosofia da Raça

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