Presidencialismo de Coalizão em Tempos de Crise Institucional: Relação Executivo-Legislativo nos Governos Dilma (2015-2016) e Temer (2016- 2018)
DOI :
https://doi.org/10.51359/1808-8708.2019.244088Mots-clés :
presidencialismo de coalizão, Legislativo, poder de agenda.Résumé
O artigo conclui que a incapacidade da liderança de Dilma Rousseff em gerenciar sua coalizão de governo se deve a uma conjuntura de crise econômica e fiscal, polarização ideológica, manifestação de ruas, fragmentação partidária e uma estratégia equivocada da presidente na condução da gestão da coalizão. A ascensão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a presidência da Câmara dos Deputados imprimiu ao Legislativo um caráter “proativo” e “independente”. Porém, embora a fragmentação partidária e a variável Cunha tenham pesado para a derrocada do governo Dilma, não explicam tudo. A estratégia presidencial na formação e gerenciamento de coalizão é uma variável importante. Prova disso é a retomada dos poderes de agenda da presidência Temer. Seu sucesso se deve à formação de uma coalizão mínima, não heterogênea ideologicamente e com uma alta taxa de coalescência.Téléchargements
Publiée
2019-12-31
Numéro
Rubrique
Dossiês
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© João Paulo Saraiva Leão Viana, Valter Rodrigues de Carvalho, Márcio Cunha Carlogmano 2020

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