Impacto dos arranjos institucionais em processos de interação regional
DOI:
https://doi.org/10.51359/1808-8708.2024.258611Parole chiave:
relações executivo-legislativo, política externa, brexit, MercosulAbstract
Os diferentes arranjos institucionais do Uruguai e do Reino Unido importam para as tomadas de decisões sobre os processos de integração regional? Este estudo compara a continuidade do Uruguai no Mercosul e a saída do Reino Unido da União Europeia. Com análise cross-section do ano de 2015, o desenho de pesquisa considera o método Most Similar System Design e identifica variáveis institucionais que influem na Política Externa dos países. Os dados mostram que Westminster foi um facilitador para que o Brexit ocorresse e o presidencialismo uruguaio poderia dificultar uma barganha parecida no Mercosul.Riferimenti bibliografici
BATISTA, Mariana. (2016), “O Poder no Executivo: explicações no presidencialismo, parlamentarismo e presidencialismo de coalizão”, Revista de Sociologia e Política, Vol. 24, no.57: 127-155.
CASTLE, Stephen. (2018), “All Brexit Deals Worse for Economy Than Staying, U.K Government Says”, New York Times, disponível em: https://www.nytimes.com/2018/11/28/world/europe/uk-brexit-economy.html, acesso em: 11 mar. 2021.
DECRESCI, Samuel. (2015), “O sistema político, partidário e eleitoral do Uruguai”, Revista Sem Aspas, Vol. 4, no.1: 48-62.
DICKINSON, Harry T. (2011), “The Modern British Constitution: Reformed or Undermined?”, Valahian Journal of Historical Studies, Vol. 16, no.1: 177-197.
FOLTER, Regiane. (2020), “Como funciona o sistema eleitoral no Uruguai?”, Politize, disponível em: https://www.politize.com.br/sistema-eleitoral-no-uruguai/, acesso em: 15 dez. 2020.
GREAT BRITAIN. (2012), Review of the Balance of Competences between the United Kingdom and the European Union. London, Stationery Office.
MARSH, David, Gerry Stoker. (1995), Theory and methods in political science. London, Macmillan.
HUFF, Ariella, Julie Smith. (2012), “European Scrutiny in the House of Commons - Written evidence submitted (ESI 6)”, Parliament UK Session 2012-2013, disponível em: http://www.publications.parliament.uk/pa/cm201213/cmselect/cmeuleg/writev/euscrutiny/m06.htm, acesso em: 15 de dez de 2020.
LANZARO, Jorge. (2003), “Os partidos uruguaios: a transição na transição”, Opinião pública, Vol. 9, no.2: 46-72.
LANZARO, Jorge. (2010), “Uruguay: Presidencialismo pluralista y alternativas mayoritarias. Seminario internacional sobre el parlamentarismo europeo y el presidencialismo latinoamericano cara a cara”, Fundación Manuel Giménez Abad de Estudios Parlamentarios y del Estado Autonómico, Vol. 1, no.1: 1-25.
LIJPHART, Arend. (2003), Modelos de democracia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
LIMA, Maria Regina Soares de, Monica Hirst. (2006), “Brazil as an intermediate state and regional power: action, choice and responsibilities”, International affairs, Vol. 82, no.1: 21-40.
LLANOS, Mariana, Ana María Mustapic. (2005), Controle parlamentar na Alemanha, na Argentina e no Brasil. Bonn, Konrad-Adenauer-Stiftung.
MACEDO, Letícia; Karina Trevizan. (2016), “Reino Unido decide deixar a UE: e agora?”, G1 Mundo, disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/reino-unido-decide-deixar-eu-e-agora.html, acesso em: 27 de maio de 2021.
MACSHANE, Denis. (2015), Brexit: How Britain Will Leave the EU. Londres, I. B. Tauris & Company.
MIRANDA, Jorge. (1990), Textos históricos do direito constitucional. Lisboa, Imprensa Nacional Lisboa.
MEDEIROS, Marcelo de Almeida. (2008), “Legitimidade, democracia e accountability no Mercosul”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 23, no. 67: 51-69.
NICOLAU, Jairo. (2015), Sistemas eleitorais. Rio de Janeiro, Editora FGV.
NORRIS, Pippa. (2012), Making democratic governance work: How regimes shape prosperity, welfare, and peace. Cambridge, Cambridge University Press.
OLIVEIRA, Luzia Helena Herrmann de. (2006), “Presidencialismos em perspectiva comparada: Argentina, Brasil e Uruguai”, Dados Vol. 49, no.2: 301-343.
PRETO, Alessandra Falcão. (2006), “O conceito de diplomacia presidencial: o papel da Presidência da República na formulação de política externa”, Dissertação de Mestrado em Ciência Política - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas, Universidade de São Paulo, 1-101.
PUTNAM, Robert D. (1988), “Diplomacy and domestic politics: the logic of two-level games”, International organization, Vol. 42, no.3: 427-460.
SILVEIRA, Daniel Barile da. (2018), “O Estado Unitário e o Estado Federativo”, Migalhas, disponível em: https://migalhas.uol.com.br/coluna/federalismo-a-brasileira/279802/o-estado-unitario-e-o-estado-federativo, acesso em: 15 de dez. de 2020.
TSEBELIS, George. (1995), “Decision making in political systems: Veto players in presidentialism, parliamentarism, multicameralism and multipartyism”, British journal of political science, Vol. 25, no.3: 289-325.
TSEBELIS, George. (2002), Veto Players: How Political Institutions Work. Princeton, Princeton University Press.
TSEBELIS, George, Jeannette Money. (1997), Bicameralism. Cambridge, Cambridge University Press.
WEAVER, R. Kent, Bert A. Rockman. (1993), Assessing the effects of institutions. Do institutions matter. Washington DC, The Brookings Institution.
Downloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2024 Marcelo de Almeida Medeiros, Maria Regina de Araújo Ramos, Natália Coêlho de Souza Oliveira

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm">Lei de Direito Autoral n. 9610/98, a Lei nº 5.805/72, bem como os Acordos e Tratados Internacionais de Direito Autoral em vigor no Brasil, quais sejam: Convenção de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas (Decreto Nº 75.699, DE 6 DE MAIO DE 1975), Convenção Universal sobre o Direito de Autor (Decreto Nº 76.905, de 24 DE DEZEMBRO DE 1975), e a Convenção Interamericana sobre os Direitos de Autor em Obras Literárias, Científicas e Artísticas (Decreto Nº 26.675, DE 18 DE MAIO DE 1949).(2) Os direitos sobre as publicações nesta revista eletrônica pertencem ao(s) autor(es), com direitos de primeira publicação cedidos à Revista Política Hoje. Em virtude do caráter eletrônico da revista, os artigos são de uso gratuito em aplicações educacionais, sem fins comerciais e disponibilizados na Internet no site da revista.