Estudo de caso sobre o uso do espaço público de propriedade privada por meio do placemaking
Mots-clés :
Urban Facility, Cidades, Gestão de Facilities, Criação de LugaresRésumé
O estudo de caso analisou a implantação de uma área externa em prédio corporativo localizado na cidade de São Paulo. Inicialmente, o termo Privately Owned Public Space (POPS) e placemaking sob a ótica de Facility Management (FM) foi teoricamente discutido. Posteriormente, a Net Promoter Score (NPS) enquete foi realizada com usuários do prédio para mensuração dos impactos gerados pela implantação dessa área de convivência. Os resultados apontaram que intervenções mínimas nos espaços externos podem melhorar a satisfação dos usuários bem como minimizar os efeitos da arquitetura hostil tão presente na cidade de São Paulo. Atualmente, FM tem sido analisado sob a ótica urbana, ou seja, para além das fronteiras internas das organizações, posicionando-a como elo entre os micros espaços (as organizações) e os macro espaços (equipamentos públicos) numa complexa e interconectada teia social. Poucos estudos brasileiros falam sobre FM sob a perspectiva urbana, sendo assim, o artigo propôs jogar luz sobre técnicas que podem beneficiar esse novo olhar.
Références
ALENKA, C. Urban facility management. Facilities vol. 39 No 7/8, p. 525-537, 2021. Emerald Publishing Limited.
ALEXANDER, K.; BROWN, M. Community-based facilities management. Facilities, V. 24, n. 7-8, P. 250-268, 2006.
ANDREAS, C. R. et al. Facility management: contextualização e desenvolvimento. Revista Engenho, v. 6, set. 2012.
BORTOLI, F. O lugar do espaço público de propriedade privada na cidade contemporânea. Thésis, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 45-62, nov./dez. 2017.
BOTELHO, T. Revitalização de centros urbanos no Brasil: uma análise comparativa das experiências de Vitória, Fortaleza e São Luís. Revista EURE, Santiago de Chile, v. 31, n.93, p.53-71, ago. 2005.
BRÖCHNER, J.; HAUGEN, T.; HAUGEN, C. Shaping tomorrow’s Facilities Management. Facilities, v. 37 n. 7-8, p. 366-380, 2019.
CHEW, M. Y. L. et al. Evaluating the roadmap of 5G technology implementation for smart building and Facilities Management in Singapore. Sustainability, v. 12, 10259, 2004.
CHOTIPANICH, S. Positioning facility management. Facilities, v. 22, n. 13-14, p. 364–372, 2004.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 37122:2019. Sustainable cities and communities — indicators for smart cities. Disponível em: https://www.iso.org/standard/69050.html. Acesso em: 20 jun. 2023.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 41001:2020. Facility management — management systems — requirements with guidance for use. Disponível em: https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?q=Dxj4vfrqa1a2yujtdufirvddsnq5c2p4sefzdeozt2gwdevjetlkqtzlcz0=. Acesso em: 20 jun. 2023.
JENSEN, P. A. Organisation of Facilities Management in relation to core business. Journal of Facilities Management. v. 9, n. 2, p. 78-95, 2011.
JOCHERS, M. Introduction to the Syuzhet Package. Disponível em: https://cran.r-project.org/web/packages/syuzhet/vignettes/syuzhet-vignette.html?. Acesso em: 20 jun. 2023.
KAYDEN, J. S.; NEW YORK CITY DEPARTMENT OF CITY PLANNING; MUNICIPAL ART SOCIETY OF NEW YORK. Privately Owned Public Space: The New York City Experience. New York: Wiley, 2000.
LINDKVIST, C. et. al. Exploring Urban Facilities Management approaches to increase connectivity in smart cities. Facilities, v. 39, n. 1-2, p. 96-112, 2021.
LOCHMANN, H.-D.; K, R. Facility Management. Strategisches Immobilienmanagement in der Praxis. Wiesbaden: Gabler, 1998.
LOCKE, M.T.K. et al. Urban Heritage as a Generator of Landscapes: Building New Geographies from Post-Urban Decline in Detroit. Urban Science, 2018.
MARTINS, H. C.; B, D. F.; L, D. F. P. Terceirizar a gestão do cliente? Um estudo sobre o impacto da terceirização da atividade de facilities management na satisfação de clientes organizacionais. Sociedade, Contabilidade e Gestão, v. 9, n. 1, p. 82-104, 2014.
MICHELL, K. Urban facilities management: A means to the attainment of sustainable cities? Journal Of Facilities Management, v. 11, n. 3, 2013.
MOURA, G.S.F et al. A Revitalização Urbana: Contributos para a Definição de um Conceito Operativo. QREN, outubro de 2005.
NOTA, G.; PELUS, D.; TORO LAZO, A. The Contribution Of Industry 4.0 Technologies to Facility Management. International Journal of Engineering Business Management, v. 13, p. 1–14, 2021.
PEARCE, A.R. Sustainable urban facilities management. In: Encyclopedia of Sustainable Technologies, Vol. 2, Myers-Lawson School of
Construction, Blacksburg, VA, United States, 2017.
PLUTCHIK, R. The multifactor-analytic theory of emotion. The Journal of Psychology, v. 50, n. 1, p. 153–171, 1960.
RAMOS, J.N.M. Gestão de instalações. Lisboa: Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, 2012.
RAMPASI, O. et al. 2020. Cidade para quem? Uma análise da arquitetura hostil e sua influência no espaço urbano. Revista Thêma et Scientia – v. 10, n. 2E, p. 1-xx jul./dez. 2020. Edição Especial Arquitetura e Urbanismo
REICHHELD, F. The One Number You Need to Grow. Harvard Business Review, 2003.
SÃO PAULO. Dados abertos da plataforma 156. Disponível em: http://dados.prefeitura.sp.gov.br/dataset/dados-do-sp156. Acesso em: 06 fev. 2023.
SILVA, R. R. da. HOME-OFFICER: um surgimento bem-sucedido da profissão pós-fordista, uma alternativa positiva para os centros urbanos. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 85-94, 2009.
UK GOVERNMENT. Facilities Management Strategy, 2022. Disponível em: https://www.gov.uk/government/publications/facilities-management-strategy/facilities-management-strategy-html#introduction. Acesso em: 21 dez. 2022.
VUKMIROVIC, S. et al. Placemaking as an approach of sustainable urban facilities management. Facilities, v. 38, n. 11/12, p. 801-818, 2020. Emerald Publishing Limited.