Autonomia, risco e sexualidade. A humanização do parto como possibilidade de redefinições descoloniais acerca da noção de sujeito.
Abstract
Este texto apresenta uma discussão teórica sobre a assunção da parturiente como sujeito ativo e protagonista de sua experiência, tendo em vista tanto as problematizações levantadas pelo movimento de humanização do parto sobre as noções de risco, sexualidade e autonomia quanto pela perspectiva pós-colonial. A hegemonia do conhecimento médico em relação a assistência ao parto reforçou uma lógica colonial e produtivista, que tem como marco orientador a intervenção sobre o corpo feminino. Em contraposição a este processo, surgiu o movimento pela humanização do parto e do nascimento reivindicando o reconhecimento do corpo feminino como capaz de gestar e parir. Neste sentido a autonomia da mulher quanto às escolhas na gestação e parto é reiterada. Essa nova tessitura da experiência de parturição aponta para redefinições descoloniais do ser.Downloads
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Dossiê: Gênero, Sexualidade e Pós-colonialidade
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